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Suzano para produção de 2 fábricas por condições de mercado

Unidades ficarão paralisadas por 30 dias por condições de mercado desfavoráveis, devido ao aumento de custos de produção e perda de competitividade, disse a empresa


	No mês passado, a Suzano informou que iria elevar os preços da celulose em 30 dólares a partir de maio para todos os mercados, seguindo movimento iniciado pela Fibria
 (Divulgação)

No mês passado, a Suzano informou que iria elevar os preços da celulose em 30 dólares a partir de maio para todos os mercados, seguindo movimento iniciado pela Fibria (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2013 às 21h59.

São Paulo - A Suzano Papel e Celulose interromperá a produção em duas unidades por 30 dias por condições de mercado desfavoráveis, decorrente do aumento de custos de produção e perda de competitividade, afirmou a empresa nesta quinta-feira.

"Essa medida foi motivada pela crescente perda de competitividade em alguns segmentos de mercado, decorrente da elevação acumulada dos custos de produção da indústria nacional, custos logísticos maiores na exportação e a 'competição' desleal frente ao desvio de finalidade do papel imune", disse a Suzano em comunicado.

A unidade de Embu, que produz papel cartão, ficará parada de 15 de julho a 15 de agosto, enquanto a de Rio Verde, que fabrica papel offset, vai parar entre 1º de junho e 2 de julho. Ambas ficam no Estado de São Paulo.

As paradas de produção nas duas unidades representam 0,6 % da capacidade de produção de papel total da Suzano. A capacidade total de produção da fábrica de Embu é de 53 mil toneladas por ano de papel cartão e a de Rio Verde é de 55 mil toneladas por ano de papel não-revestido.

De acordo com a Suzano, a ação não compromete suas demais operações. "Tais paradas terão impacto apenas nas linhas de não-revestidos especiais e papel cartão, não comprometendo o atendimento de pedidos já aplicados pelos clientes", afirmou.

No mês passado, a companhia, segunda maior produtora de celulose de eucalipto do mundo, informou que iria elevar os preços da celulose em 30 dólares a partir de maio para todos os mercados, seguindo movimento iniciado pela Fibria.

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