Extração na Suzano: a margem Ebitda passou de 22,5 para 38,6 por cento (Germano Lüders)
Da Redação
Publicado em 13 de agosto de 2013 às 08h41.
São Paulo - O prejuízo de R$ 247,5 milhões reportado pela Suzano Papel e Celulose no segundo trimestre de 2013 foi menor do que o montante estimado por analistas. Também equivale a uma queda de 6,3% sobre os R$ 264 milhões no mesmo período de 2012.
A média obtida a partir das projeções de dez casas consultadas (Ágora Corretora, Bank of America Merrill Lynch, BTG Pactual, Citi, Credit Suisse, Goldman Sachs, Itaú Corretora, JPMorgan, Morgan Stanley e Santander) pelo Broadcast indicava que o prejuízo seria de R$ 297,3 milhões. A diferença entre os dois números foi de 16,8%. As projeções de prejuízo variaram entre R$ 176 milhões e R$ 438,1 milhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 515 milhões, o que representa alta de 72,8% sobre os R$ 298 milhões em igual comparação. A margem Ebitda cresceu 16,1 pontos porcentuais para 38,6% no segundo trimestre.
Já o Ebitda ajustado, que exclui os recursos provenientes da venda de participação no consórcio Capim Branco energia e outros itens não recorrentes, chegou a R$ 408,1 milhões, 36,9% acima do mesmo intervalo de 2012, com margem de 30,6%, 8,1 pontos porcentuais superior. O resultado ficou em linha com a projeção dos analistas, de R$ 400,9 milhões. O Broadcast considera que o resultado está em linha com as projeções quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.
A receita líquida soma R$ 1,334 bilhão, 0,8% acima do R$ 1,323 bilhão registrado no segundo trimestre de 2012. O resultado também veio em linha com a projeção dos analistas, que sinalizaram uma receita líquida de R$ 1,379 bilhão.
*Matéria atualizada às 8h19