Eike Batista: a prisão preventiva de Eike foi requerida pelo Ministério Público Federal e cumprida com a chegada do empresário ao Brasil, depois de viagem ao exterior (Ueslei Marcelino/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 18 de abril de 2017 às 21h09.
Última atualização em 18 de abril de 2017 às 22h28.
Brasília - A ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou nesta terça-feira, 18, um pedido de liberdade feito pela defesa do empresário Eike Batista.
Eike Batista foi preso em janeiro deste ano na Operação Eficiência, em um desdobramento da Calicute, operação da força-tarefa da Lava Jato sediada no Rio de Janeiro que culminou na prisão do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), em novembro de 2016.
A prisão preventiva de Eike foi requerida pelo Ministério Público Federal e cumprida com a chegada do empresário ao Brasil, depois de viagem ao exterior.
A defesa de Eike alegava que a sua liberdade não ameaçaria o processo, devido ao interesse dele em colaborar com as investigações.
Em sua decisão, a ministra Maria Thereza de Assis Moura destacou que o empresário foi apontado como participante da organização criminosa formada em torno de Sérgio Cabral.
O mérito do habeas corpus ainda será julgado pela Sexta Turma do STJ.