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Starbucks contratará 10 mil militares em 5 anos, diz Reuters

Segundo a agência, rede de cafeterias também irá doar parte da venda de cinco lojas a instituições que ajudam ex-soldados a voltarem ao mercado, nos EUA


	Starbucks: empresa acredita que soldados podem contribuir com sua experiência internacional, segundo a Reuters
 (marcopako/Creative Commons)

Starbucks: empresa acredita que soldados podem contribuir com sua experiência internacional, segundo a Reuters (marcopako/Creative Commons)

Luísa Melo

Luísa Melo

Publicado em 6 de novembro de 2013 às 16h30.

São Paulo - O Starbucks informou nesta quarta-feira que se compromete a contratar pelo menos 10 mil soldados, ex-combatentes e cônjuges de militares das Forças Armadas dos Estados Unidos nos próximos 5 anos. A informação é da Reuters.

Segundo a agência, a maior rede de cafeterias do mundo também disse que parte de cada venda em cinco lojas - já existentes e que ainda serão abertas - próximas a bases militares serão doadas a instituições sem fins lucrativos que ajudam ex-soldados a se recolocarem no mercado de trabalho. 

Dez centavos de cada transação serão ofertados, numa doação mínima de 100 mil dólares por ano. As primeiras unidades da Starbucks a entrar no projeto estão localizadas nas cidades de San Antonio, no Texas, e Lakewood, em Washington. 

Por ser uma companhia Global, a Starbucks acredita que os militares poderão contribuir com sua experiência internacional e habilidades em línguas estrangeiras. "Eles trazem uma compreensão de outras culturas e estão acostumados a trabalhar com parceiros diversos e internacionais", disse à Reuters Robert Gates, diretor da companhia, que é também ex-secretário de Defesa dos Estados Unidos. 

Ainda de acordo com a Reuters, muitas outras empresas também se comprometeram a admitir soldados e seus cônjuges. Os anúncios acontecem dias antes do "Dia do Soldado norte-americano", comemorado com um feriado no dia 11 de novembro. 

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