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Sprint e T-Mobile retomam negociações, dizem fontes

Juntas, as duas teriam mais de 127 milhões de clientes e ampliariam a concorrência com a primeira e segunda no ranking de operadoras sem fio, Verizon e AT&T

Sprint: dono da companhia, o SofBank, tem tentado reduzir a dívida da empresa (Brendan McDermid/Reuters)

Sprint: dono da companhia, o SofBank, tem tentado reduzir a dívida da empresa (Brendan McDermid/Reuters)

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Reuters

Publicado em 11 de abril de 2018 às 19h04.

Nova York - A Sprint retomou negociações para se unir à T-Mobile, disseram pessoas familiarizadas com o assunto nesta terça-feira, no mais recente esforço para reunir a quarta e a terceira maiores operadoras de telefonia dos Estados Unidos.

Juntas, as duas teriam mais de 127 milhões de clientes e ampliariam a concorrência com a primeira e segunda no ranking de operadoras sem fio, Verizon e AT&T, em meio a uma corrida para expandir as ofertas em 5G, a próxima geração de tecnologia sem fio.

A rodada de negociações anterior acabou em novembro devido a divergências, mas Tim Hoettges, presidente-executivo da alemã Deutsche Telekom, deixou a porta aberta na época, dizendo: "Você sempre se encontra duas vezes na vida".

Desde então, as ações da Sprint perderam mais de um quinto do valor em meio a questões sobre como a empresa pode competir efetivamente sob o peso de sua dívida de longo prazo de mais de 32 bilhões de dólares.

O dono da Sprint, o SofBank, tem tentado reduzir a dívida da empresa, que atingiu 15,8 trilhões de ienes (147 bilhões de dólares) no fim de 2017. A companhia disse que está planejando levantar dinheiro ao listar sua unidade japonesa de celulares neste ano.

A Sprint e a T-Mobile decidiram reabrir negociações em parte porque querem compartilhar investimentos em redes, disseram as fontes. As negociações estão em estágio inicial, acrescentaram.

Um ponto importante nas negociações é a capacidade da Deutsche Telekom de consolidar os lucros da T-Mobile, disse uma das fontes. A Deutsche Telekom tem 63 por cento da T-Mobile, que emergiu como um de seus ativos mais valiosos. A Deutsche Telekom provavelmente teria que investir dinheiro novo para uma fusão para que sua participação permanecesse acima de 50 por cento.

As fontes pediram para não serem identificadas porque o assunto é confidencial. A Sprint e a Deutsche Telekom se recusaram a comentar, enquanto a T-Mobile não respondeu aos pedidos de comentários.

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