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Sprint desiste de oferta por T-Mobile após resistência

Resistência de reguladores não mostrou sinais de arrefecimento apesar de meses de lobby


	T-Mobile: decisão é um raro revés para a controladora japonesa da Sprint, SoftBank
 (Getty Images/Getty Images)

T-Mobile: decisão é um raro revés para a controladora japonesa da Sprint, SoftBank (Getty Images/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2014 às 10h21.

São Paulo - A Sprint desistiu de sua oferta para adquirir a quarta maior operadora de telefonia móvel dos Estados Unidos, a T-Mobile U.S., após a resistência de reguladores não mostrar sinais de arrefecimento apesar de meses de lobby, disseram à Reuters pessoas com conhecimento do assunto.

A decisão é um raro revés para a controladora japonesa da Sprint, SoftBank, cujo fundador bilionário Masayoshi Son via a aquisição como chave para desafiar as líderes do mercado norte-americano AT&T e Verizon Communications.

A Sprint, terceira maior operadora de telefonia móvel dos EUA, e a T-Mobile não descartaram uma consolidação no futuro, mas concluíram que um acordo provavelmente não será aprovado neste momento, disseram as fontes.

Os reguladores norte-americanos insistiram que querem manter em quatro o número de grandes operadoras de telefonia móvel. "Não achávamos que a oposição seria tão forte", disse um executivo do SoftBank, mas acrescentou: "O ambiente certamente irá mudar".

O fracasso em alcançar um acordo pode dar ímpeto adicional a uma oferta rival pela T-Mobile feita pela companhia francesa de telecomunicações Iliad. A Iliad fez uma oferta menor que a Sprint, mas está em conversas com companhias norte-americanas de satélites e serviços a cabo para melhorar sua proposta.

Diante da falha das negociações, a Sprint nomeará um novo presidente-executivo - Marcelo Claure, fundador da distribuidora de celulares Brightstar, que foi adquirida pelo SoftBank no ano passado, disse uma outra pessoa com conhecimento do assunto. Claure, que venceu uma série de prêmios de empreendedorismo, entrou no Conselho da Sprint em janeiro.

As fontes não quiseram ser identificadas pois o assunto não foi divulgado publicamente pelas companhias. Representantes da Sprint e do SoftBank não quiseram comentar. A T-Mobile não respondeu de imediato a um pedido por comentários.

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