Negócios

Sony tenta aprovar na UE compra de parte da EMI com sócios

Aquisição pode transformar a empresa no maior nome do segmento de gravadoras

A Sony é a quarta maior no segmento de gravadoras, atrás da Universal Music, EMI e Warner Music (Chris Jackson/Getty Images)

A Sony é a quarta maior no segmento de gravadoras, atrás da Universal Music, EMI e Warner Music (Chris Jackson/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2012 às 14h09.

Bruxelas - Um grupo capitaneado pela japonesa Sony tenta a aprovação regulatória da União Europeia (UE) para comprar o negócio de distribuição da gravadora inglesa EMI, com a qual poderá se tornar o maior nome do segmento, disse nesta terça-feira a Comissão Europeia.

A Sony, com Blackstone Group, Mubadala Development Company, Raine Group e o todo-poderoso do cinema David Geffen, superou a BMG com a oferta que avaliou as atividades da EMI Music Publishing em 2,2 bilhões de dólares.

A Comissão Europeia, que atua como regulador da concorrência no bloco de 27 países, vai decidir até 2 abril se aceita ou não a compra.

A Sony é a quarta maior no segmento de gravadoras, atrás da Universal Music, EMI e Warner Music. A líder de mercado pertence à Vivendi.

O grupo deve argumentar aos reguladores da UE que a concorrência continuará alta mesmo se o negócio for adiante e também citará a presença cada vez maior de concorrentes na Internet, como Apple, Amazon e Spotify.

A Impala, que representa as gravadoras independentes da Europa, pediu à CE que vetasse a compra, alegando que dará à Sony muito poder e concentrará o mercado.

A organização teve algum sucesso em impedir a fusão da Sony com a BMG em 2004, mas o negócio foi eventualmente liberado em uma segunda avaliação em 2007.

A CE também está analisando a tentativa da Universal de comprar a unidade de catálogos da EMI e prometeu uma decisão até 23 de março.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas japonesasEuropaFusões e AquisiçõesIndústria eletroeletrônicaSonyUnião Europeia

Mais de Negócios

Conheça os 4 modelos de IA chinesa que estão mudando o mercado

A gaúcha que está entre as 100 maiores empresas de doce do mundo — e já fatura R$ 684 milhões

Mulher de 41 anos abriu negócio que rende US$ 600 mil por ano: 'É a melhor forma de ganhar dinheiro'

Ex-Uber aposta em previdência privada como benefício corporativo e capta 3 milhões de dólares