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Sony reduz metas de vendas, avalia proposta de acionista

Companhia cortou metas de vendas de câmeras digitais, smartphones e tablets em 13 a 17%, para US$ 12,7 bilhões


	Smartphones da Sony: companhia vai avaliar proposta de acionista para a venda de participação de até 20 por cento nos negócios de música e filmes
 (Steve Marcus/Reuters)

Smartphones da Sony: companhia vai avaliar proposta de acionista para a venda de participação de até 20 por cento nos negócios de música e filmes (Steve Marcus/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2013 às 09h25.

Tóquio - A Sony cortou metas de vendas de câmeras digitais, smartphones e tablets em 13 a 17 por cento para o ano fiscal que termina em março de 2015, mas disse que há sinais encorajadores sobre uma revitalização dos negócios da divisão de eletrônicos.

A companhia reduziu meta de vendas de câmeras no ano de 2014-2015 para 1,3 trilhões de ienes (12,7 bilhões de dólares) e agora espera que as vendas de smartphones e tablets fiquem em 1,5 trilhão de ienes.

O presidente-executivo, Kazuo Hirai, também cortou a meta de margem de lucro operacional para o segmento de videogames, para 2 por cento no ano que termina em março de 2015, ante uma expectativa anterior de 8 por cento.

Hirai disse em uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira que a Sony vai avaliar proposta de acionista para a venda de participação de até 20 por cento nos negócios de música e filmes, que incluem artistas como Adele e franquias de sucesso como "Homem Aranha".

A proposta foi feita pelo maior acionista da companhia, o fundo de hedge Third Point LLC, do bilionário Daniel Loeb.

Loeb argumenta que uma cisão parcial da Sony Entertainment liberaria caixa para ajudar a divisão de eletrônicos e poderia impulsionar o preço da ação da Sony em 60 por cento.

A "proposta é uma das que afeta uma parte importante dos negócios da Sony e a direção de nossa administração, então o Conselho da Sony tomará isso em consideração antes de responder ao senhor Loeb", disse Hirai.

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