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Sony não antecipa decisão de vender parte da companhia

O maior acionista da empresa, o fundo americano Third Point, propôs a venda de parte da divisão de entretenimento da companhia


	O presidente da Sony afirmou que "vai analisar todos os ângulos possíveis" da proposta durante o tempo que for necessário, já que "não é algo que possa ser decidido em um curto período de tempo"
 (REUTERS/Toru Hanai)

O presidente da Sony afirmou que "vai analisar todos os ângulos possíveis" da proposta durante o tempo que for necessário, já que "não é algo que possa ser decidido em um curto período de tempo" (REUTERS/Toru Hanai)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2013 às 06h43.

Tóquio - O presidente de Sony, Kazuo Hirai, garantiu nesta quinta-feira que a empresa "não vai tomar uma decisão precipitada" sobre a proposta de seu maior acionista, o fundo americano Third Point, de vender parte da sua divisão de entretenimento.

Durante uma reunião da junta de acionistas do gigante tecnológico realizada hoje em Tóquio, Hirai afirmou que a Sony "vai analisar todos os ângulos possíveis" da proposta durante o tempo que for necessário, já que "não é algo que possa ser decidido em um curto período de tempo".

Neste sentido, o fundo Third Point, que recentemente ampliou sua participação na empresa japonesa para perto de 7%, propôs no mês passado que a Sony vendesse uma parte, entre 15% e 20%, da sua divisão de entretenimento através de uma oferta pública de ações.

Em declarações divulgadas hoje pelo jornal econômico "Nikkei", o presidente de Sony avaliou com seus principais acionistas a proposta como "muito transcendental", pois considerou que ela "afeta diretamente o futuro" da companhia.

Além disso, Hirai reiterou a postura da empresa de estudar e "considerar de maneira apropriada" a proposta do fundo americano durante uma próxima reunião da direção da empresa, ainda sem uma data definida.

O fundo de investimentos liderado por Daniel Loeb argumentou que é necessário vender parte desta divisão, formada por seus segmentos de cinema e música, pois considerou que ela está subvalorizada e não tem o rendimento possível em comparação com outras empresas da concorrência, detalhou o "Nikkei".

Na reunião de acionistas de hoje é esperado que a Sony nomeie três novos diretores dentro de sua junta formada por 13 membros, e também aprove a demissão de outros quatro diretores e a já anunciada saída do diretor-executivo, Howard Stringer.

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