Já o investimento total da Sony no Brasil será de R$ 80 milhões no ano que vem (Junko Kimura/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 4 de agosto de 2011 às 09h56.
São Paulo - A personalização e o rejuvenescimento do design das câmeras fotográficas elevaram o Brasil, em cinco anos, da nona para a terceira posição global no ranking de vendas da Sony. Depois de registrar o maior crescimento em vendas no mundo em 2010, a gigante japonesa deve registrar uma expansão de 60% no mercado brasileiro este ano, atingindo 2,3 milhões de unidades.
Para fazer frente à demanda, a empresa pretende aumentar em mais de 50% a produção local de câmeras em 2012. O investimento total da Sony no Brasil será de R$ 80 milhões no ano que vem. O valor será aplicado na ampliação do parque industrial de câmeras - que hoje produz cerca de 2 milhões de unidades por ano - e também em logística, para garantir que as novidades cheguem rapidamente às mãos dos consumidores.
"O Brasil ainda é um mercado jovem e com chances muito boas de crescimento", disse à reportagem Masashi Tiger Imamura, presidente da divisão de imagem digital da corporação.
Quando se refere à "juventude" do mercado, Imamura ressalta o objetivo de aumentar as vendas de maior valor no mercado local. Este ano, a companhia inicia a produção local da Alpha, primeiro modelo de fabricação nacional com lente independente. Enquanto um modelo CyberShot custa a partir de R$ 299, a nova câmera Alpha será vendida a R$ 2.499. "A ideia é que o cliente evolua dentro da nossa linha de produtos, passando a buscar produtos mais sofisticados", diz Imamura.
De acordo com dados da consultoria em tecnologia GfK, a Sony domina 48% do mercado de câmeras portáteis no País com o modelo CyberShot. O desafio de Ron Tsutsui, diretor-presidente da operação brasileira da Sony, é agora diversificar o gosto do brasileiro, ainda restrito às câmeras mais simples (e baratas). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.