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Solução para put de US$1 bi da OGX pode levar mais 60 dias

Eike Batista e a empresa decidiram levar a disputa sobre o exercício da "put" a juristas independentes


	OGX: empresa, que era considerada o ativo mais precioso de Eike, entrou no fim de outubro com pedido de recuperação judicial pressionada por dívida de 11,2 bilhões de reais
 (Divulgação)

OGX: empresa, que era considerada o ativo mais precioso de Eike, entrou no fim de outubro com pedido de recuperação judicial pressionada por dívida de 11,2 bilhões de reais (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2013 às 07h15.

São Paulo - A petroleira OGX e o empresário Eike Batista, controlador da empresa, decidiram levar a disputa sobre o exercício da "put" de 1 bilhão de dólares a juristas independentes, segundo comunicado na noite de segunda-feira.

Com a decisão, a empresa estima um prazo adicional de 60 dias para obter um posicionamento definitivo sobre a disputa em que o empresário tem se recusado a injetar os recursos que havia prometido para a companhia.

No início de setembro deste ano, a diretoria da OGX aprovou o exercício da opção concedida por Eike em meio à situação de dificuldades de caixa da companhia. A opção, acertada em outubro de 2012, considera que o empresário deverá subscrever novas ações de emissão da OGX ao preço de 6,30 reais por papel. A ação da empresa encerrou na véspera cotada a 0,15 real.

Eike Batista questionou no início de setembro a validade do exercício da opção, afirmando que iria abrir procedimento na Câmara de Arbitragem do Mercado se a disputa sobre o exercício da opção não fosse resolvida em 60 dias.

A OGX, que era considerada o ativo mais precioso de Eike, entrou no fim de outubro com pedido de recuperação judicial pressionada por dívida de 11,2 bilhões de reais.

Contratos com OSX

Ainda na noite de segunda-feira, a OGX informou que recebeu das empresas controladas pela OSX Brasil, notificações sobre rescisão de contratos relativos às unidades de produção FPSO OSX-1, FPSO OSX-2 e WHP-2.

A OSX, empresa de construção naval do grupo EBX, se tornou na véspera a segunda companhia de Eike, a entrar com pedido de recuperação judicial.


"Os valores reclamados em decorrência das referidas rescisões contratuais serão discutidos e abordados no âmbito do processo de recuperação judicial da companhia e suas controladas", informou a OGX.

Segundo a OGX, as subsidiárias da OSX comunicaram à empresa rescisão unilateral dos contratos de plataformas, que regulavam as condições e a remuneração do afretamento das FPSOs OSX-1 e OSX-2, em função da ausência de pagamentos.

"A FPSO OSX-1 permanece conectada e disponível para operação no Campo de Tubarão Azul, enquanto a companhia e a OSX encontram-se em tratativas, visando estabelecer os termos e condições adequados para a realização da eventual desconexão", informou a OGX.

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