Negócios

Slim planeja assumir Telekom Austria amigavelmente

América Móvil disse que não planeja uma oferta hostil para adquirir a Telekom Austria, na qual detém 27%


	Telekom Austria: América Móvil concordaria em contribuir com até 750 milhões de euros em uma emissão de ações para estimular a expansão e reduzir a dívida da companhia
 (Dieter Nagl/Bloomberg)

Telekom Austria: América Móvil concordaria em contribuir com até 750 milhões de euros em uma emissão de ações para estimular a expansão e reduzir a dívida da companhia (Dieter Nagl/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2014 às 10h49.

Viena - Carlos Slim, o bilionário investidor da América Móvil, planeja assumir o controle da Telekom Austria através de um acordo com o principal acionista austríaco da companhia, numa investida que acionaria uma oferta pública pela empresa, noticiou a revista News.

A América Móvil disse que não planeja uma oferta hostil para adquirir a Telekom Austria, na qual detém 27 por cento, mas uma oferta amigável ou combinada pelo controle da empresa tem sido esperada há tempos.

O acordo esboçado para criar um consórcio controlador, como divulgado pela News nesta quinta-feira, daria à América Móvil um poder maior em uma parceria com a holding austríaca estatal OIAG, mas também iria implicar comprometimento financeiro por parte da empresa.

A América Móvil concordaria em contribuir com até 750 milhões de euros (1 bilhão de dólares) em uma emissão de ações para estimular a expansão e reduzir a dívida da companhia, disse a revista.

Pelo pacto de acionistas, as duas partes teriam que votar em uníssono em grandes questões da empresa, garantindo que a OIAG tenha uma palavra no futuro da companhia mesmo que Slim eleve sua fatia para mais dos 28 por cento detidos pela OIAG.

Sob a lei austríaca, qualquer acionista que atingir 30 por cento de uma empresa deve fazer uma oferta pelas ações restantes.

Um porta-voz da Telekom Áustria não quis comentar, dizendo que uma decisão sobre o assunto cabia a seus acionistas. O porta-voz disse que a empresa não precisa de um aumento de capital nesta fase.

Um porta-voz da OIAG disse: "Há considerações estratégicas, mas sem negociações concretas."

Acompanhe tudo sobre:acordos-empresariaisAmérica MóvilEmpresasEmpresas mexicanasTelecomunicações

Mais de Negócios

Sears: o que aconteceu com a gigante rede de lojas americana famosa no Brasil nos anos 1980

A voz está prestes a virar o novo ‘reconhecimento facial’. Conheça a startup brasileira por trás

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets