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Sinopec oferece ativos de petróleo na Argentina, dizem fontes

Segundo fontes, os ativos foram oferecidos a cerca de 12 potenciais interessados por assessores da chinesa

Sinopec: segundo fonte, ativos de petróleo e gás na Argentina poderiam valer entre 750 milhões e 1 bilhão de dólares (China Photos/Getty Images)

Sinopec: segundo fonte, ativos de petróleo e gás na Argentina poderiam valer entre 750 milhões e 1 bilhão de dólares (China Photos/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 9 de outubro de 2017 às 14h18.

Última atualização em 9 de outubro de 2017 às 14h21.

Hong Kong/São Paulo - Assessores da chinesa Sinopec ofereceram seus ativos de petróleo na Argentina a cerca de uma dúzia de potenciais interessados, disseram à Reuters três fontes próximas do assunto, após perdas e problemas trabalhistas levarem a maior refinaria de petróleo da Ásia a deixar o negócio.

Os ativos de petróleo e gás na Argentina, principalmente na província de Santa Cruz, ao sul do país, poderiam valer entre 750 milhões e 1 bilhão de dólares, disse uma das fontes.

Isso significaria menos que metade dos 2,45 bilhões de dólares que a Sinopec pagou em 2010 para comprar os ativos na Argentina da norte-americana Occidental Petroleum, em um movimento agressivo dos chineses à época para diversificar suas fontes de petróleo.

Os potenciais compradores dos ativos, principalmente grandes empresas de energia dos Estados Unidos, Europa, África e América Latina, incluem a estatal de petróleo da Angola, Sonangol, e duas gigantes russas, incluindo a Rosneft, disseram duas das fontes.

A mexicana Vista Oil & Gas também expressou interesse, disse uma outra fonte.

A Companhia General de Combustibles (CGC), braço de energia da argentina Corporación America, também está estudando alguns dos ativos em Santa Cruz, disse uma porta-voz da Corporación America, Carolina Barros.

Uma das fontes disse que pode haver mais de 15 potenciais interessados nos ativos.

Sinopec e Sonangol não responderam a pedidos de comentário. Procurada, a Rosneft disse que não poderia confirmar a informação. O Ministério de Energia da Argentina não quis comentar.

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