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Siemens investirá US$ 600 milhões no Brasil até 2016

A previsão é que essas novas unidades estejam prontas até o final de 2012

Companhia já tem 13 fábricas no Brasil e possui cerca de 10.200 colaboradores (Sean Gallup/Getty Images)

Companhia já tem 13 fábricas no Brasil e possui cerca de 10.200 colaboradores (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2011 às 09h29.

Rio de Janeiro - O grupo alemão Siemens anunciou nesta quinta-feira que investirá 600 milhões de dólares no Brasil até 2016.

O plano inclui a construção de três novas fábricas, duas para o setor de petróleo e gás e outra de equipamentos para a área de saúde. A previsão é que essas novas unidades estejam prontas até o final de 2012. A companhia já tem 13 fábricas no Brasil e possui cerca de 10.200 colaboradores.

A Siemens também investirá em um centro de pesquisa e desenvolvimento voltado ao setor de petróleo e gás.

Duas das novas fábricas serão instaladas em Minas Gerais e outra em Santa Catarina, enquanto o centro de pesquisa ficará no Rio de Janeiro, segundo a empresa.

A área de energia será um dos principais focos da Siemens no Brasil, diante das oportunidades com o pré-sal.

O presidente da Siemens no Brasil, Adilson Primo, afirmou que já iniciou conversas com a Petrobras e outras grandes petrolíferas no país sobre parcerias no fornecimento de materiais e equipamentos.

"Queremos ter dois posicionamentos no Brasil, um como parceiro em pesquisa e desenvolvimento, buscando novos materiais e tecnologias, e outro de sermos fornecedores de equipamentos", afirmou ele após o anúncio dos investimentos no Palácio da Guanabara, no Rio.

Em 2010, a Siemens no Brasil teve receita equivalente a 2,1 bilhões de euros, um pouco menos de 3 por cento do faturamento global do grupo.

Energia eólica


O executivo disse ainda que o grupo estuda a possibilidade de construir uma outra fábrica no Brasil de equipamentos e máquinas para atender o segmento de geração de energia eólica.

"Essa é uma fábrica que no momento estamos fazendo os cálculos para ver se vamos abrir. Pode ser que isso aumente o nosso plano de investimento", afirmou o executivo a jornalistas.

"Vamos ver como vai ficar o comportamento da tarifa de eólica, que não pode ficar desabando, porque você precisa ter um retorno atrativo. O futuro do Brasil é da energia eólica, como a solar daqui a alguns poucos anos vai ter um papel importante na matriz energética brasileira", disse Primo.

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