Airbus: empresa vê a propulsão híbrida elétrica como uma tecnologia atraente para o futuro da aviação (Regis Duvignau/Reuters)
Reuters
Publicado em 28 de novembro de 2017 às 14h50.
Airbus, Rolls-Royce e Siemens se uniram para desenvolver um motor híbrido elétrico, à medida que a corrida para avançar na tecnologia de baterias e em motores elétricos se intensifica para reduzir os custos de voo e o uso de combustíveis fósseis.
Nomeado de programa E-Fan X, as três empresas antecipam o voo de uma aeronave demonstradora em 2020, após testes em solorealizados provisoriamente em uma aeronave BAe 146.
"Nós vemos a propulsão híbrida elétrica como uma tecnologia atraente para o futuro da aviação", disse o diretor de tecnologia da Airbus, Paul Eremenko, em comunicado conjunto.
A Airbus será responsável pela arquitetura de controle do sistema de propulsão híbrido elétrico e baterias, e sua integração com controles de voo. A Rolls-Royce será responsável pelo motor do eixo turbo e por um gerador de 2 megawatts, enquanto a Siemens fornecerá o motor elétrico de 2 MW.
Em outubro, uma startup da região de Seattle - apoiado pelos braços de venture capital da Boeing e da JetBlue Airways Corp - anunciou planos para levar uma pequena aeronave híbrida elétrica ao mercado até 2022.