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Siderúrgica chinesa diz que investigação prejudica comércio

A Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos lançou na semana passada uma investigação sobre siderúrgicas chinesas


	Indústria na China: a companhia afirmou que vai recorrer contra a investigação, mas não informou em que instância
 (Getty Images)

Indústria na China: a companhia afirmou que vai recorrer contra a investigação, mas não informou em que instância (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2016 às 09h13.

Xangai - A Hebei Iron & Steel Group, maior siderúrgica da China em produção, acusou os Estados Unidos de violação de regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e afirmou que o protecionismo norte-americano está prejudicando o comércio mundial de aço.

A Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos lançou na semana passada uma investigação sobre siderúrgicas chinesas acusadas pela United Steel Corp de roubarem segredos da companhia e conspirarem para fixação de preços.

"O comportamento protecionista assumido pelos EUA com base em acusações sem base feitas pela US Steel violou gravemente as regras da OMC, distorceu o comércio mundial de aço e prejudicou interesses essenciais das siderúrgicas chinesas e usuários de aço nos EUA", afirmou a Hebei Iron & Steel Group em comunicado divulgado nesta quinta-feira.

A siderúrgica chinesa afirmou que se opõe fortemente à investigação e pediu para os EUA compreenderem a motivação da queixa da US Steel, além de avaliarem as consequências geradas pelo protecionismo comercial, respeitarem fatos objetivos e serem cuidadosos ao tomarem medidas que reduzam o comércio.

A companhia afirmou que vai recorrer contra a investigação, mas não informou em que instância.

A empresa também pediu ao governo da China para tomar medidas em linha com as regras da OMC para defender os interesses legais das siderúrgicas chinesas.

A US Steel encaminhou a queixa original há um mês, alegando que foi vítima de uma invasão em 2011 de seus sistemas de computadores, em um incidente que gerou acusações formais de autoridades federais dos EUA contra cinco oficiais militares da China em 2014.

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