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Shell vende bloco de petróleo na Nigéria, indicam fontes

A companhia anglo-holandesa tem procurado vender várias de suas propriedades em terras nigerianas, que há anos têm problemas de vazamentos


	Shell: a nigeriana Taleveras pagará mais de US$ 2,5 bilhões pelo bloco e por um oleoduto da empresa
 (Andrey Rudakov/Bloomberg)

Shell: a nigeriana Taleveras pagará mais de US$ 2,5 bilhões pelo bloco e por um oleoduto da empresa (Andrey Rudakov/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2014 às 17h48.

Londres - A Shell concordou em vender um bloco de petróleo na Nigéria a um consórcio comandado pela empresa nigeriana Taleveras, que pagará mais de US$ 2,5 bilhões pelo bloco e por um oleoduto.

A companhia anglo-holandesa tem procurado vender várias de suas propriedades em terras nigerianas, que há anos têm problemas de vazamentos principalmente em decorrência de roubos de petróleo.

A informação foi repassada por duas pessoas familiares com a transação.

O bloco, conhecido como Oil Mining License 29 (OML 29), é um dos maiores ativos do sul do Delta do Níger que a Shell colocou à venda no ano passado.

Além do bloco de petróleo, o acordo com a Taleveras ainda incluiria um oleoduto em Nembe Creek, que é mais antigo e propenso a vazar, mas é uma das principais vias de transporte de petróleo do país.

"Esse é um acordo muito bom para a Taleveras. OML 29 ainda produz muito petróleo e eles podem lucrar com o oleoduto", informou uma das fontes.

Um porta-voz da Shell se recusou a comentar especificamente sobre o OML 29.

"Nós fechamos acordos de vendas e compras para algumas das seções de exploração de petróleo. No caso de uma conclusão bem sucedida do processo de vendas devemos fazer um anúncio ao mercado", informou.

A Taleveras disse que estava entre os licitadores preferenciais para o OML 29, mas não quis responder quando perguntada sobre a conclusão do acordo.

A venda seria um dos maiores movimentos da Shell até agora para deixar atividades de produção de petróleo em uma região que tem causado problemas há décadas. Fonte: Dow Jones Newswires.

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