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Shell apresenta novo plano de exploração no Ártico

A empresa petrolífera apresentou um novo plano para fazer prospecções na costa do Alasca, no Ártico


	Posto da Shell: empresa suspendeu programa de exploração há mais de um ano
 (Carl Court/AFP)

Posto da Shell: empresa suspendeu programa de exploração há mais de um ano (Carl Court/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2014 às 12h30.

Nova York - A empresa petrolífera holandesa Royal Dutch Shell apresentou um novo plano para fazer prospecções na costa do Alasca, no Ártico, mais de um ano após suspender seu programa, que sofreu uma série de percalços.

O plano de perfurar dois novos poços na região potencialmente rica, porém ambientalmente sensível, no verão de 2015 não é uma decisão final, reforçou a companhia.

"Se perfurarmos em 2015, o programa vai consistir de duas plataformas que trabalharão de forma simultânea no campo de prospecção Burger, da Shell, no mar de Chukchi", explicou à AFP o porta-voz da companhia, Curtis Smith.

A apresentação, feita para preservar as opções da gigante petrolífera em seus campos arrendados na costa norte do Alasca, foi submetida na quinta-feira ao Birô de Gestão de Energia Oceânica do Departamento do Interior.

A Shell completou a perfuração completa de dois poços no Ártico em 2012, as primeiras na região em mais de uma década.

Mas suspendeu seu programa de exploração no começo de 2013 depois de uma série de problemas embaraçosos com suas duas plataformas, que alimentaram as objeções dos ambientalistas, preocupados com o impacto de possíveis vazamentos de petróleo no gelado mar de Chukchi.

Uma plataforma foi arrastada pelas águas, após se soltar das embarcações que a rebocavam, e outra foi responsabilizada pela Guarda Costeira americana por várias deficiências operacionais e de segurança.

Os planos da Shell de retomar as atividades de exploração incluem o uso de uma destas plataformas, a Noble Discoverer, e outra não usada nas operações de 2012, a Polar Pioneer.

O braço americano do grupo ambientalista Greenpeace, um dos grupos que combatem as explorações de petróleo no Ártico, apresentou objeções à nova proposta.

"A Shell não está pronta para o Ártico, porém mais importante que isso, o Ártico nunca estará pronto para a Shell", alfinetou o Greenpeace em um post no microblog Twitter.

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