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Setúbal: Itaú Unibanco não prevê nem descarta compras

Rio - O Itaú Unibanco não está planejando nenhuma grande aquisição, mas a compra de outras instituições também não está descartada, informou o diretor de Relações com Investidores e acionista do Itaú Unibanco, Alfredo Setúbal. "Não estamos pensando em nenhuma aquisição de grande porte, o que não quer dizer que não faremos alguma aquisição", afirmou […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Rio - O Itaú Unibanco não está planejando nenhuma grande aquisição, mas a compra de outras instituições também não está descartada, informou o diretor de Relações com Investidores e acionista do Itaú Unibanco, Alfredo Setúbal. "Não estamos pensando em nenhuma aquisição de grande porte, o que não quer dizer que não faremos alguma aquisição", afirmou durante apresentação à Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec).

Ele disse que o Itaú Unibanco já é o décimo banco do mundo em valor de mercado e que o real valorizado seria uma vantagem para uma expansão internacional da instituição, que já está em 12 países. Nesse sentido, disse, há possibilidade de compra em algum país da América Latina onde já está e chegou a citar a Argentina, como exemplo.

No entanto, ele afirmou que a estratégia do Itaú Unibanco é o crescimento orgânico e a prioridade é o Brasil. "Agora todo mundo quer estar no Brasil. Não vamos baixar a bola", disse. O foco da atuação é nos segmentos de pessoa física, financiamento à compra de veículos, micro, pequenas e médias empresas, crédito imobiliário e cartão de crédito.

"Estamos contratando mil gerentes este ano só para o segmento de micro, pequenas e médias empresas", afirmou. O número total de funcionários do Itaú Unibanco deve passar de cerca de 101 mil no fim do ano passado para entre 105 mil e 106 mil este ano e também serão abertas mais 150 agências em 2010. Setubal espera terminar o ano com pelo menos 90% da integração entre Itaú e Unibanco pronta. As agências adotarão a marca Itaú.

Setubal elogiou o Banco do Brasil pela expansão no ano passado, mas observou que os bancos privados não teriam como adotar o mesmo comportamento na crise. "Os bancos privados não têm o Tesouro Nacional pelas costas. Temos que ser mais cautelosos, evidentemente."

 

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