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Sete Brasil recebe adianta obras de sondas para Petrobras

Empresa vai receber em janeiro o primeiro casco para a construção de uma das 28 unidades que serão afretadas à petroleira


	Plataforma da Petrobras: Sete Brasil foi criada para fornecer sondas de perfuração para a região do pré-sal
 (André Valentim/EXAME.com)

Plataforma da Petrobras: Sete Brasil foi criada para fornecer sondas de perfuração para a região do pré-sal (André Valentim/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2013 às 17h53.

Rio de Janeiro - A empresa Sete Brasil, criada para fornecer sondas de perfuração para a região do pré-sal, vai receber em janeiro o primeiro casco para a construção de uma das 28 unidades que serão afretadas à Petrobras, que tem contrato de 75 bilhões de dólares com a empresa para ser realizado em 20 anos.

O casco é um dos três integralmente construídos no exterior, para ser montado e transformado em sonda no Brasil com conteúdo nacional mínimo de 55 por cento dos investimentos, disse à Reuters o presidente da companhia, João Carlos Ferraz.

Outras cinco sondas também estão em construção e terão pelo menos uma parte dos cascos erguida por estaleiros fora do Brasil, enquanto a indústria nacional se prepara para dar conta de tantas encomendas.

"Não temos problema com atraso... o cronograma das obras está até um pouco adiantado", afirmou o executivo", que está à frente da maior empresa do mundo em encomendas de sondas de perfuração em águas ultraprofundas.

A primeira sonda a ser afretada à Petrobras, batizada de Arpoador, tem previsão de entrega em 2015 e está sendo construída em Cingapura pelo estaleiro Jurong. Quando o casco ficar pronto, será transportado ao Brasil para ser concluído no estaleiro do grupo em construção no Espírito Santo.

Já o casco da sonda submersível Urca já está a caminho do Brasil e chegará no próximo mês ao estaleiro Brasfels, da Keppel Fels, para ser concluído em Angra dos Reis (RJ). Será a segunda a ser entregue à estatal, em 2016.

A Sete Brasil contratou a construção de 29 sondas para exploração em águas ultraprofundas em cinco estaleiros brasileiros (Brasfels, Jurong Aracruz, Rio Grande, Enseada do Paraguaçu e Atlântico Sul). Destas, 28 serão afretadas à Petrobras e terão conteúdo local mínimo variando entre 55 e 65 por cento.

A alavancagem elevada da Petrobras não preocupa a Sete Brasil, segundo Ferraz.

"Não preocupa nem um pouco, a Petrobras nunca deixou de honrar seus compromissos", afirmou, ao ser indagado sobre o assunto.

A Sete Brasil foi inicialmente formada por sete investidores, entre Petros, Previ, Funcef, Valia, Santander, Bradesco e BTG, tendo em seguida entre sócios a Petrobras, EIG e outras empresas.

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