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Serviço online de entrega Loggi recebe R$ 10 milhões

O montante é um aporte financeiro série A dos fundos de capital de risco Monashees Capital e Qualcomm Ventures

Computador: a Loggi entrou no mercado com um aporte inicial de R$ 2,6 milhões (Marcos Santos/ USP Imagens)

Computador: a Loggi entrou no mercado com um aporte inicial de R$ 2,6 milhões (Marcos Santos/ USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2014 às 09h26.

Última atualização em 7 de junho de 2019 às 17h18.

São Paulo - O serviço online de entrega Loggi, que conecta entregadores com clientes por meio do computador ou smartphone, recebeu um aporte financeiro série A no valor de R$10 milhões dos fundos de capital de risco Monashees Capital e Qualcomm Ventures.

O investimento será usado para a expansão do serviço - que atualmente funciona na capital e Grande São Paulo - e melhorias no desenvolvimento da tecnologia. "“Fizemos contato com os fundos há seis meses e os procuramos porque eles podem nos oferecer conhecimento em áreas complementares, um na área mais estratégica e outro na tecnológica", diz Fabien Mendez, diretor executivo e cofundador da startup.

Em operação desde outubro de 2013, a Loggi entrou no mercado com um aporte inicial de R$ 2,6 milhões, vindo de um grupo de dez investidores anjo. Entre eles estava Kees Koolen, ex-diretor de operações do aplicativo Uber e ex-presidente da Booking.com.

A Loggi, porém, não quer colar sua imagem no modelo do Uber, envolvido em polêmicas por permitir que motoristas particulares prestem serviço pelo seu app. A startup diz trabalhar com uma base de motoqueiros licenciados pela Prefeitura de São Paulo e, mais recentemente, lançou um serviço de entrega por bicicletas. “O mercado era muito pulverizado e nós entramos com uma opção para buscar melhorias nos serviços de entrega", diz Mendez.

A principal base de clientes da empresa é corporativa, mas a Loggi tenta cada vez mais atrair o consumidor final. Para isso, lançou um aplicativo para o sistema iOS e viu a participação dessas corridas individuais subir de 4% para 8% do faturamento da empresa nos últimos meses.

Atualmente, a startup faz mil entregas por dia, fatura R$ 500 mil por mês, tem 500 entregadores e 2 mil clientes cadastrados. Existem pelo menos outros oito concorrentes no mercado. Em agosto, a desenvolvedora de apps Incube anunciou a aquisição do serviço similar 99 Motos por R$ 3 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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