Nova Schin, uma das marcas do grupo: há outras quatro discordâncias sobre pontos do processo na Câmara Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 15 de setembro de 2011 às 09h48.
São Paulo - O processo entre os donos da Schincariol - Aleadri e Jadangil - sobre a venda da participação do primeiro grupo, o majoritário, para a japonesa Kirin segue em curso na 1ª vara Cível da Comarca de Itu. Nessa semana, a Aleadri obteve sua primeira vitória – mesmo que pequena.
Na terça-feira, por unanimidade (três votos à zero), a Câmara Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo negou um pedido da Jadangil, minoritária na Schincariol, sobre o julgamento. O tribunal não confirma o conteúdo do pedido, mas acredita-se que ele solicitava a apreensão dos livros da Aleadri, o aumento do valor da multa imposto à controladora e o fim do segredo de justiça sobre o caso.
A vitória é pequena porque o julgamento segue em Itu e há outras quatro discordâncias sobre pontos do processo na Câmara Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo. Um é da Kirin contra a Jadangil – há também um da Jadangil contra a Kirin. Outro é do Alexandre Schincariol contra a Jadangil e um mais recente do Adriano Schincariol contra a Jadangil.
Em agosto, a Kirin comprou 51% da Schincariol (parte dos irmãos Adriano e Alexandre Schincariol) por 3,95 bilhões de reais. A parte da família liderada por Gilberto Schincariol, dona de 49% da empresa, alegou ter o direito de preferência de comprar a parcela dos primos. Dias depois, a Justiça acatou o pedido e suspendeu parcialmente o negócio. A Kirin está impedida de tomar posse da Schincariol.