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Santander prevê que até 30% de seus lucros venham do Brasil em dois anos

Banco manterá estratégia de expansão no mercado brasileiro e projeta ampliação de 15% nos ganhos em 2011

Brasil é o principal mercado do Santander, fornecendo 25% dos lucros da multinacional (Antonio Milena/EXAME)

Brasil é o principal mercado do Santander, fornecendo 25% dos lucros da multinacional (Antonio Milena/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2012 às 17h53.

Rio de Janeiro - O Brasil pode representar até 30% dos lucros do Grupo Santander em dois anos, afirmou nesta segunda-feira o presidente da divisão brasileira do banco, Marcial Portela.

'É razoável pensar que o peso do Santander Brasil tenda a crescer e chegue a 30% nos próximos dois anos', disse Portela em entrevista coletiva no Rio de Janeiro.

Atualmente, o Brasil é o principal mercado do Santander, ao fornecer 25% dos lucros da multinacional, uma participação que supera até mesmo os resultados registrados na Espanha, país de origem do banco.

A expectativa do Santander Brasil é fechar 2011 com um aumento de 15% de seus lucros líquidos. Portela disse que o banco manterá sua estratégia de expansão no mercado nacional.

Para ele, a situação econômica do Brasil é privilegiada em comparação com o resto do mundo, pois o país está 'bem protegido' contra a crise.


O diretor indicou que o banco vai 'continuar com atividades muito intensas' em todo o Brasil, buscando especialmente aumentar sua oferta de microcréditos, segmento em que é líder no país, e vai expandir sua rede de filiais.

O Santander prevê inaugurar entre 100 e 120 filiais por ano até 2014. Atualmente, a rede brasileira do banco consta de 2.294 agências, 18.342 caixas automáticos e 1.437 pontos de atendimento ao cliente.

Neste ano, o Santander abriu 93 novas filiais no Brasil, incluindo uma agência inaugurada nesta segunda-feira por Portela na favela Vila Cruzeiro do Rio de Janeiro.

Esta é a segunda filial do Santander em uma favela do Rio de Janeiro, depois da unidade inaugurada em meados de 2010 no Complexo do Alemão, que atende a cerca de 1,2 mil clientes e cerca de 100 pequenas empresas, segundo dados do banco.

Portela destacou que o Santander pretende abrir novas filiais em outras favelas, no Rio de Janeiro, São Paulo e provavelmente outras cidades brasileiras.

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