Agência do Banco Santander: executivo-chefe adiantou que a entidade deseja ganhar presença em algumas áreas especificas, como o mercado rural e zonas de turismo (.)
Da Redação
Publicado em 27 de junho de 2013 às 14h16.
Santander - Durante o XII Encontro Santader-América Latina, aberto nesta quinta-feira, na Espanha, o executivo-chefe da entidade no país, Jesus Zabalza, afirmou que o banco "quer crescer de maneira rentável e melhorar sua fração de mercado no Brasil".
Segundo Zabalza, o Santander deverá divulgar ainda neste mês um plano de ação para os próximos três anos, o qual detalhará as principais medidas em torno dos objetivos citados.
No entanto, o executivo-chefe adiantou que o Santander deseja ganhar presença em algumas áreas especificas, como o mercado rural e zonas de turismo, e que espera abrir mais escritórios para ganhar fração de mercado em diversos segmentos, como o das rendas altas ou o das pequenas e médias empresas.
O atual clima de tensão por conta das manifestações populares no país não terá impacto nas contas do grupo Santander, ressaltou Zabalza, que também destacou um dos setores nos quais a entidade prevê crescer, o das pequenas e médias empresas.
De acordo com Zabalza, o setor desempenha um importante papel no crescimento da economia nacional, já que, segundo ele, as pequenas e médias empresas geraram 40% dos 15 milhões de empregos criados no país desde 2011.
Apesar disso, Zabalza defendeu que ainda há muito a ser feito para que as entidades financeiras tenham um papel "chave" neste assunto, incluindo a facilitação do crédito.
"O Banco Santander assume este compromisso, já que este segmento continua sendo prioritário para nós", afirmou Zabalza, que indicou que a entidade espera alcançar um milhão de clientes entre pequenas e médias empresas e aumentar em 50% o crédito total que é concedido ao setor nos próximos anos.
Por último, Zabalza assinalou que o setor das pequenas e médias empresas segue tendo um grande potencial no país, mesmo com alguns aspectos negativos, como os relacionados com a tributação e a administração, que, em sua opinião, "são poucos favoráveis" para a existência das pequenas e médias empresas.