Interior de agência do Santander: as receitas com cartões alcançaram R$ 827 milhões (Paulo Fridman/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 31 de julho de 2014 às 11h15.
São Paulo - As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias do Santander Brasil somaram R$ 2,683 bilhões no segundo semestre, um crescimento de 1,9% em comparação ao primeiro trimestre. No primeiro semestre, as receitas foram de R$ 5,316 bilhões, 8% superior aos seis primeiros meses de 2013.
As receitas com operações de crédito e garantias prestadas atingiram R$ 305 milhões no segundo trimestre, o que representa uma evolução de 8,9% na comparação com o primeiro trimestre deste ano.
No semestre, essas receitas foram de R$ 586 milhões, 1,3% acima dos primeiros seis meses do ano passado.
As receitas com comissões de seguros caíram 1,6% no segundo trimestre em comparação ao primeiro trimestre, para R$ 421 milhões. No semestre, caíram 7,3% frente ao mesmo período de 2013, para R$ 849 milhões.
As receitas com cartões alcançaram R$ 827 milhões, alta de 0,8%; no primeiro semestre subiram 9,9% frente ao mesmo período de 2013, para R$ 1,648 bilhão.
As receitas com serviços em conta corrente somaram R$ 453 milhões no segundo trimestre, uma queda de 1,3% na comparação com o primeiro trimestre. Essas receitas subiram 5% no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2013, para R$ 912 milhões.
Adquirência
O volume financeiro capturado nas máquinas (POS, na sigla em inglês) do espanhol Santander alcançou R$ 13,486 bilhões no segundo trimestre deste ano, montante 39,6% maior que o registrado em igual intervalo de 2013, de R$ 9,661 bilhões. No semestre, o faturamento alcançou R$ 25,943 bilhões, elevação de 43%, ante 12 meses, de R$ 18,172 bilhões.
A quantidade de transações realizadas na primeira metade do ano foi de 287,8 milhões, 32% superior a igual intervalo do ano passado, sendo 126,9 milhões com cartões de crédito e 160,9 milhões com débito. De abril a junho, foram 147,6 milhões, aumento de 26,5% ante o segundo trimestre de 2013, de 116,7 milhões.
Do total capturado no semestre, a maior parte do volume correspondeu a operações com cartões de crédito, que totalizaram R$ 16,308 bilhões, elevação de 45% ante um ano.
As transações com plásticos de débito geraram montante de R$ 9,636 bilhões, alta de 40%, na mesma base de comparação.
Ao crescer 39,6% o volume capturado, o banco espanhol superou o ritmo de expansão da concorrente Cielo, líder do mercado e, portanto, com uma base maior de comparação.
A adquirente, que tem entre seus sócios controladores o Bradesco e o Banco do Brasil, registrou volume financeiro de R$ 125,338 bilhões de abril a junho, elevação de 17,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Foram capturadas pela Cielo 1,358 bilhão de transações entre cartões de crédito e débito.
Em teleconferência com analistas, o presidente da Cielo, Rômulo de Mello Dias, reafirmou que a empresa tem um desafio estatístico no crescimento do volume financeiro das suas máquinas, uma vez que a base da companhia atualmente é maior que no passado.
s taxas de crescimento do volume da empresa, segundo ele, devem ter a mesma inclinação de 2012, porém, com crescimento abaixo das taxas obtidas em 2012.
Em 2012, a Cielo apresentou crescimento no volume financeiro de 26,7% no primeiro trimestre, 22,9% no segundo, 19,6% no terceiro e 12,4% no quarto. Já neste ano, os crescimentos obtidos foram de 22,5% nos três primeiros meses e de 17,9% no segundo trimestre.