Santander: "um default não nos afetaria em nada", disse Javier Marín (Phil Noble/Reuters)
Da Redação
Publicado em 31 de julho de 2014 às 12h56.
Madri - O Banco Santander não será afetado por uma possível moratória da Argentina, onde tem uma filial, segundo Javier Marín, executivo-chefe da instituição.
Após apresentar os resultados do banco no primeiro semestre do ano, período no qual seu lucro líquido anualizado subiu 22,2%, Marín afirmou que o Santander é a maior instituição financeira privada da Argentina e que 70% dos ativos nos país correspondem a contas e comissões, e só 30% a créditos.
Por esse motivo assegurou que "um default (moratória) não nos afetaria em nada", mas advertiu que a situação que Argentina atravessa significará uma queda de sua economia.
Marín afirmou ainda que já foi visto outras "quedas da economia argentina e isto poderia afetar seu crescimento".
O executivo-chefe do Banco Santander disse que a Argentina é "um país interessante para estar" e insistiu que o banco não deve ter um "efeito especial" no país.
No entanto, argumentou que "esta novela não está acabada" e se mostrou confiante de que o país possa chegar a um acordo com os fundos.
O banco Santander lucrou no primeiro semestre na Argentina 135 milhões de euros (US$ 180 milhões), 18,4% a menos do que no mesmo período do ano anterior.