Denúncias vieram um dia após a companhia admitir horas extras e multas excessivas para os funcionários na China (Jemal Countess/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2012 às 12h00.
Seul - A Samsung sofreu novas críticas de um grupo de direitos humanos por práticas de trabalho de fornecedores chineses, um dia após a companhia sul-coreana admitir horas extras e multas excessivas para os funcionários na China.
Uma série de empresas estrangeiras foi acusada nos últimos anos de práticas irregulares de trabalho na China, vista como uma fonte de mão de obra barata.
A China Labor Watch (CLW), com sede em Nova York, denunciou que empregados de um fornecedor da Samsung chegam a trabalhar 16 horas por dia, com apenas uma folga por mês.
A Samsung disse na segunda-feira que uma inspeção em 105 de seus fornecedores chineses --com mais de 65 mil funcionários ao todo-- encontrou práticas ilegais de trabalho. As companhias em questão terão dois anos para regularizar a situação.
Em agosto, a CLW denunciou que cerca de sete pessoas com menos de 16 anos estavam trabalhando em um dos fornecedores da Samsung na China.
A empresa sul-coreana disse que a auditoria não encontrou evidências de trabalho infantil.