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Samsung pode suspender operações em fábrica na China, diz jornal

Há apenas cinco anos, empresa tinha 20 por cento do mercado chinês, fatia que caiu para menos de 1 por cento este ano, após crescimento da Huawei

Samsung está considerando suspender as operações em uma de suas fábricas de celulares na China (Yves Herman/Reuters)

Samsung está considerando suspender as operações em uma de suas fábricas de celulares na China (Yves Herman/Reuters)

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Reuters

Publicado em 13 de agosto de 2018 às 12h15.

Seul - A Samsung Electronics está considerando suspender as operações em uma de suas fábricas de celulares na China devido à queda nas vendas e ao aumento em custos trabalhistas, informou o Electronic Times nesta segunda-feira.

A Samsung pode parar de produzir celulares este ano na Tianjin Samsung Telecom Technology, localizada na cidade de Tianjin, publicou o jornal sul-coreano.

A maior fabricante de celulares do mundo disse nesta segunda-feira que não havia decidido sobre o futuro de sua operação em Tianjin.

"O mercado de celulares em geral está enfrentando dificuldades devido à desaceleração do crescimento. A unidade de Tianjin da Samsung Electronics tem como foco atividades que aumentem competitividade e eficiência", disse a empresa em um comunicado à Reuters.

Há apenas cinco anos, a Samsung tinha 20 por cento do mercado chinês, fatia que caiu para menos de 1 por cento este ano, após crescimento da Huawei, da Xiaomi e de outras marcas chinesas mais baratas.

A gigante sul-coreana de tecnologia também está sob pressão para acelerar vendas de smartphones após ter no trimestre anterior o crescimento mais fraco de lucro trimestral em mais de um ano.

Além da unidade de Tianjin, a Samsung também tem outra fábrica na China, em Huizhou.

Nos últimos anos, a Samsung voltou as atenções para seus principais investimentos em celulares em unidades de produção no Vietnã e na Índia.

De acordo com o Electronic Times, a fábrica de Tianjin produz 36 milhões de telefones por ano e a unidade de Huizhou fabrica 72 milhões de unidades, enquanto as duas fábricas no Vietnã fabricam juntas 240 milhões de aparelhos a cada ano.

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