Humberto Felix, Flávio Zocratto, Caio Esteves e Maria Clara Fonseca Patti, sócios-fundadores da Safira Investimentos: ambição de crescimento em Minas Gerais (Divulgação/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 12 de junho de 2022 às 14h31.
Última atualização em 12 de junho de 2022 às 15h21.
Um dos principais escritórios de investimentos associados ao BTG Pactual (do mesmo grupo de controle da EXAME) em Minas Gerais, a Safira Investimentos anuncia uma expansão ampla pelo estado, terra de superlativos no mercado de investimentos.
Atualmente, algo como 500.000 CPFs de Minas Gerais possuem investimentos na B3, a bolsa brasileira, um volume só superado pelos números de São Paulo e Rio de Janeiro.
Ao total, essas contas têm 46 bilhões de reais aplicados, de acordo com dados da B3.
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Aberta no ano passado, em Belo Horizonte, a Safira quer chegar ao fim de 2022 com presença em ao menos oito cidades do estado.
Em nove meses, dois escritórios já saíram do papel: em Uberlândia, no Triângulo, e em Ubá, na Zona da Mata.
Na lista de próximos alvos estão cidades enriquecidas pela pujança do agronegócio, como Uberaba, Pouso Alegre, Varginha e Patos de Minas.
Além disso, estão no radar pólos regionais de regiões com potencial para expansão de serviços financeiros, como Governador Valadares, Ipatinga e Montes Claros.
"A gente quer cercar o estado com os nossos serviços", diz o sócio-fundador Caio Esteves. "Só depois de criar raízes por aqui é que vamos pensar numa expansão para fora de Minas Gerais."
Esteves tem uma história extensa no atendimento a investidores de Minas Gerais.
Em 11 anos de trajetória, ele já geriu o portfólio de alta renda de clientes do Bradesco e da XP, onde chegou ao ranking dos top 10 assessores de investimentos no Brasil — a carteira superou os 600 milhões de reais dos clientes.
A expansão pelo interior tem a vantagem do pioneirismo — em geral dá para contar nos dedos os escritórios de investimentos nessas cidades.
Por outro lado, há desafios inerentes em ganhar escalas nesses locais. "No interior é difícil ter assessores com tíquetes acima de 100 milhões de reais", diz Esteves.
A aposta, contudo, é de atrair clientes oriundos do agro até agora mal atendidos pelos gerentes dos bancões de varejo presentes nessas regiões.
"Vamos entrar com produtos diferenciados, especialmente para os clientes que também têm empresas", diz ele, citando o apoio de estruturas do BTG dedicadas a pontos sensíveis na gestão de um negócio, como o planejamento sucessório.
Na Safira, há áreas especializadas nos segmentos corporate e private.
O grupo de sócios-fundadores é composto, ainda, por Humberto Felix, dono de uma experiência de 25 anos no mercado financeiro, tendo sido corporate general manager em instituições dos estados de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo.
Maria Clara Fonseca Patti é formada em economia e pós-graduada em business banking e inovação e tem cinco anos de experiência no mercado financeiro, com passagens por MRV Engenharia, XP Investimentos e Braúna Investimentos.
Flávio Zocratto, com mais de 30 anos de experiência, já foi gerente do Credit Agricole, gerente private do BNP Paribas e agora é sócio-fundador da Safira.
Entre as conquistas do escritório estão um NPS (Net Promoter Score, desenvolvida na Universidade Harvard) de 98,8, um dos maiores da rede do BTG Pactual no país.
Em 2022, a soma do patrimônio líquido de clientes da Safira deve fechar em 1 bilhão de reais. Nas contas dos sócios, em 2023 é possível chegar a 3 bilhões de reais.