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Roberto Castello Branco é sondado informalmente para assumir a Petrobras

Ex-diretor da Vale e ex-conselheiro da Petrobras foi sondado informalmente para assumir o cargo de presidente da companhia estatal pela equipe de Bolsonaro

Roberto Castello Branco: economista doutorado em Economia pela FGV e pós-doutorado também em Economia pela Universidade de Chicago (Assessoria de imprensa/Divulgação)

Roberto Castello Branco: economista doutorado em Economia pela FGV e pós-doutorado também em Economia pela Universidade de Chicago (Assessoria de imprensa/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 30 de outubro de 2018 às 20h43.

Rio de Janeiro/São Paulo - Roberto Castello Branco, ex-diretor da Vale e ex-conselheiro da Petrobras, foi sondado informalmente para assumir o cargo de presidente da petroleira estatal pela equipe econômica do presidente eleito, Jair Bolsonaro, afirmaram duas fontes com conhecimento do tema.

Em um primeiro momento, sem qualquer convite oficial, Castello Branco tem buscado apenas contribuir com ideias e sua experiência no setor, e não teria demonstrado interesse imediato no cargo, de acordo com as fontes, que falaram na condição de anonimato.

Hoje diretor da Fundação Getulio Vargas (FGV), Castello Branco foi procurado pela equipe de Bolsonaro, liderada pelo economista Paulo Guedes, segundo uma das fontes. Castello Branco estaria aberto a avaliar a situação, caso seja feito um convite formal, acrescentou.

A segunda fonte detalhou que o nome dele para a Petrobras circula entre os grupos que assessoram Bolsonaro. O nome de Castello Branco é o primeiro que desponta em conversas realizadas pela equipe de Bolsonaro para presidir a petroleira estatal.

Ele tem doutorado em Economia pela FGV e pós-doutorado também em Economia pela Universidade de Chicago, segundo seu Currículo Lattes publicado na Internet. A Universidade de Chicago, também frequentada por Paulo Guedes, é considerada uma instituição de linha liberal.

Paulo Guedes, que comandará um superministério da área econômica no governo Bolsonaro, disse nesta terça-feira, após reunião com o núcleo duro do governo, incluindo o presidente eleito, que os comandos das estatais ainda não foram definidos.

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