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Rio Tinto lutará para reter posição de menor custo em ferro

Mineradora descartou a promessa da arquirrival BHP Billiton de superá-la no posto da mineradora de minério de ferro de menor custo do mundo


	Rio Tinto: preços do minério de ferro atingiram mínimas de cinco anos este ano
 (Tony Ashby-Pool/Getty Images)

Rio Tinto: preços do minério de ferro atingiram mínimas de cinco anos este ano (Tony Ashby-Pool/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2014 às 14h33.

Sydney - A mineradora global Rio Tinto descartou a promessa da arquirrival BHP Billiton de superá-la no posto da mineradora de minério de ferro de menor custo do mundo. "Vocês podem ter certeza, não estamos parados", disse o presidente da divisão de minério de ferro da Rio Tinto, Andrew Harding, a repórteres em uma teleconferência.

A BHP anunciou na segunda-feira planos para cortar os custos de produção para menos de 20 dólares por tonelada ante 27,50 dólares para o ano fiscal de 2014, em uma tentativa de se tornar a mineradora com menores custos. Isso se compara com um custo de 20,40 dólares por tonelada da Rio Tinto no primeiro semestre de 2014.

Os preços do minério de ferro atingiram mínimas de cinco anos este ano e projeções de novas quedas têm feito as companhias lutarem para cortar custos.

A Rio Tinto está a caminho de elevar sua produção em 9 por cento, para 290 milhões de toneladas à frente de um impulso para 360 milhões de toneladas. A companhia ocupa o segundo lugar do ranking em tamanho do setor, atrás da brasileira Vale.

A BHP responde por um distante terceiro lugar. Uma parcela crescente da tonelagem da Rio Tinto será extraída e transportada para navios sob um programa de automação de longo alcance perseguido por Harding para economizar custos.

Segundo algumas estimativas, a Rio Tinto está até cinco anos na frente da BHP nesta área. Harding disse que 32 projetos controlados por empresas menores iriam se mover rapidamente para preencher um buraco de abastecimento se a empresa desistisse de seu cronograma de expansão na Austrália. "Toda a razão que estamos nos movendo para mais toneladas para o mercado é para preencher um buraco", disse Harding. "Se não preenchermos esse vazio, alguém o fará."

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