Entrada da GM em São José dos Campos (Roosevelt Cassio/Reuters)
Da Redação
Publicado em 4 de agosto de 2012 às 16h07.
São Paulo - A reunião entre a General Motors e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, que busca resolver a crise que ameaça o emprego de cerca de 1.500 trabalhadores na fábrica da montadora, já dura mais de cinco horas. O encontro começou por volta das 10 horas e até há pouco não havia qualquer pista de que as partes chegaram a um consenso. Não há previsão quanto ao término das discussões.
Sindicalistas e diretores da GM estão reunidos no Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP), em São José dos Campos, para discutir o esvaziamento da linha MVA (Montagem de Veículos Automotores). Dos quatro modelos fabricados até o mês passado, só restou um, o Classic que, sozinho, não deve sustentar a linha.
Os sindicalistas devem apresentar novas propostas para a GM no encontro de hoje, que também conta com um representante do Ministério do Trabalho, do governo do Estado e o prefeito de São José dos Campos, Eduardo Cury (PSDB). O complexo de São José tem oito fábricas e produz também a picape S10, motores, peças e kits para exportação.