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Conselho da Usiminas não chega a acordo sobre nova diretoria

Com isso, a presidência-executiva da maior produtora de aços planos do Brasil segue ocupada por Rômel Erwin de Souza


	Usiminas: reunião desta quinta tomou decisões sobre questões da área operacional da companhia
 (Domingos Peixoto/EXAME)

Usiminas: reunião desta quinta tomou decisões sobre questões da área operacional da companhia (Domingos Peixoto/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2014 às 16h59.

São Paulo - O conselho de administração da Usiminas voltou a se reunir nesta quinta-feira, mas novamente não chegou a um acordo sobre a composição da diretoria executiva definitiva da companhia, informou uma fonte com conhecimento do assunto.

Com isso, a presidência-executiva da maior produtora de aços planos do Brasil segue ocupada por Rômel Erwin de Souza, empossado no final de setembro após um racha entre os controladores Nippon e Ternium-Techint.

Segundo a fonte, a reunião desta quinta-feira, porém, tomou decisões sobre questões da área operacional da companhia. Entre elas está a autorização para que a empresa capte até 1 bilhão de reais para plano de financiamento de 2015.

"A companhia vem operando sem problemas", afirmou a fonte, num sinal de que o desentendimento entre os sócios não tem respingado sobre as operações da empresa.

A próxima reunião do conselho foi marcada para fevereiro do próximo ano, porém, uma reunião extraordinária pode ser chamada a qualquer momento para se debater a nova diretoria, afirmou a fonte.

Souza assumiu a presidência da Usiminas em 25 de setembro em caráter temporário, acumulando a diretoria de tecnologia e qualidade, após votação que acabou com a demissão de Julián Eguren.

Na ocasião, também foram demitidos o diretor de subsidiárias, Paolo Bassetti, e o diretor industrial, Marcelo Chara. Os três executivos foram indicados pela Ternium-Techint.

Quando perguntada sobre se um acordo para uma diretoria de consenso entre Nippon e Ternium poderia ocorrer este ano ainda, a fonte afirmou que "um acordo deve demorar um pouco mais".

As ações da Usiminas acumulam queda de 32 por cento desde a reunião do conselho que decidiu pela demissão dos executivos, também afetadas por um ambiente econômico de fraca demanda por aço no Brasil e recuo nos preços do minério de ferro.

Nesta quinta-feira, o papel PN encerrou em queda de 0,39 por cento, a 5,10 reais.

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