São Paulo – As vendas da Nike no primeiro semestre de 2014 ultrapassaram as expectativas de Wall Street.
O lucro da companhia de acessórios esportivos cresceu 23% no trimestre que acabou dia 31 de agosto em relação ao ano passado.
Segundo resultados da Nike, divulgados no dia 25, o lucro subiu para US$962 milhões, ante US$779 milhões no período anterior.
O faturamento com as vendas subiu 15%, atingindo US$7,98 bilhões e superando as expectativas de investidores. O resultado de vendas esperado era de US$7,78 bilhões, segundo a Forbes.
Os pedidos futuros para tênis e roupas também cresceram 11% no período. No comunicado, a empresa afirma que os bons resultados decorreram de margens maiores de lucro, mudança no mix de produtos e uma taxa de impostos menor.
Um dos principais motivos para o crescimento no trimestre foi a Copa do Mundo. Ainda que a patrocinadora oficial dos jogos fosse sua concorrente, Adidas, a Nike patrocinou atletas de peso, como Cristiano Ronaldo, de Portugal, e o Neymar. Os uniformes da seleção brasileira também estampavam o símbolo da empresa norte-americana.
Mais jogadores usaram chuteiras Nike que de outras marcas combinadas e aproximadamente um terço dos jogadores usaram chuteiras Flyknit.
Para conseguir esse resultado, a empresa investiu US$897 milhões em criação e marketing, 23% a mais que no mesmo período do ano passado.
Produtos como os Flyknit, sneakers de alta performance usados na Copa, e uma linha de produtos mais sofisticada para mulheres permitiram que a Nike aumentasse o preço de alguns produtos.
O crescimento da margem de lucro foi um dos pontos que levaram ao lucro surpreendente, segundo o Market Watch.
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1. Batendo um bolão
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1/7 (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
São Paulo – Desde que a
Copa do Mundo começou o Ibovespa já recuou 4%. O baixo volume de negócios e alguns pregões mais curtos devido aos jogos da seleção brasileira colaboraram para este desempenho. Veja a seguir quais são as ações na contramão do índice e que apresentam os melhores desempenhos desde que o mundial da Fifa começou.
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2. Bradespar (BRAP4)
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2/7 (Reprodução)
Desempenho durante a Copa: +6,24% A Bradespar, que tem seus investimentos concentrados na Vale e na CPFL Energia, tem ganhado fôlego na Bovespa recentemente. No entanto, a empresa está entre as que mais perderam valor de mercado no primeiro semestre deste ano. A companhia reportou lucro líquido de R$ 332,388 milhões nos primeiro três meses de 2014, queda de 7,1% ante o mesmo período do ano passado.
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3. Qualicorp (QUAL3)
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3/7 (Getty Images)
Desempenho durante a Copa: +5,20% O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou em junho, sem restrições, a compra de empresas controladas pela Tempo Participações pela administradora de benefícios de saúde.
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4. Vale (VALE5)
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4/7 (Agência Vale/Divulgação)
Desempenho durante a Copa: +3,03% A percepção de melhora na economia chinesa tem impulsionado as ações da Vale na Bovespa. Os dados mais recentes mostram que a atividade do setor de serviços da China expandiu no ritmo mais rápido em 15 meses em junho, segundo a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do HSBC/Markit. O indicador reforça os sinais de que a economia está se estabilizando. O PMI de serviços do HSBC/Markit se recuperou para 53,1 em junho ante 50,7 em maio, bem acima da marca de 50 que separa crescimento de contração na atividade.
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5. Cesp (CESP6)
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5/7 (Marcos Issa/Bloomberg News)
Desempenho durante a Copa: +2,81% Com alta de 45% em 2014, as ações da Cesp continuam a entregar ganhos. O Conselho de Administração da Cesp deve aprovar no segundo semestre o plano de investimento da companhia de energia paulista para os próximos anos, afirmou recentemente o diretor financeiro, Almir Martins.
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6. Hypermarcas (HYPE3)
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6/7 (Divulgação)
Desempenho durante a Copa: +2,61% A agência de classificação de risco Standard & Poor's elevou a nota da empresa de bens de consumo Hypermarcas de "BB-" para "BB" na escala global, mantendo a perspectiva em "estável". Em comunicado, a S&P afirma que a melhora "reflete a melhora na eficiência operacional e na rentabilidade da Hypermarcas por meio da consolidação de suas plantas industriais e da reestruturação das operações" após aquisições.
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7. Veja agora as empresas que mais cresceram na Bolsa no 1º semestre
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7/7 (Getty Images)