O volume de contratos de taxas de juros em reais na BM&FBovespa está crescendo e os prazos sendo alongados, segundo o diretor executivo de produtos e relação com investidores, Eduardo Guardia (BM&FBovespa/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 10 de maio de 2013 às 11h47.
São Paulo - A queda de 4,8% no lucro líquido da BM&FBovespa no primeiro trimestre de 2013, de R$ 267 milhões, ante R$ 280,4 milhões um ano antes, foi influenciada pelo resultado financeiro, segundo o diretor de Relações com Investidores, Eduardo Guardia.
"O resultado financeiro de R$ 37,1 milhões, por sua vez, foi impactado pela redução da taxa de juros e a desvalorização do real frente ao dólar", explicou. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da BM&FBovespa atingiu R$ 412,4 milhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 4,1% em relação ao mesmo período do ano passado.
O volume de contratos de taxas de juros em reais na BM&FBovespa está crescendo e os prazos sendo alongados, segundo o diretor executivo de produtos e relação com investidores, Eduardo Guardia.
No primeiro trimestre, a receita total da bolsa com este segmento foi R$ 128,2 milhões, acima dos R$ 107,2 milhões registrados em 2012, em igual período. Já a participação dos vencimentos mais longos passou de 92% em março de 2012 para 94% em igual intervalo deste ano.
Sobre o segmento Bovespa, Guardia destacou que o giro de negócios na bolsa está aumentando. De janeiro a março, os volumes atingiram o patamar de R$ 7,5 bilhões, acima dos R$ 7,3 bilhões registrados em 2012.
O giro de negócios ficou em 71,7%, ultrapassando o patamar de 70% visto no ano passado. "O volume de negócios com ações está mudando de patamar", avaliou o RI da BM&FBovespa.