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Resultado da Microsoft supera previsões com apoio de computação em nuvem

Receita da empresa de software subiu de US$ 24,54 bilhões para US$ 29,08 bilhões, acima da estimativa média de analistas de US$ 27,9 bilhões

Microsoft: ações da companhia subiram mais de 21% nos últimos 12 meses (Stephen Lam/Getty Images)

Microsoft: ações da companhia subiram mais de 21% nos últimos 12 meses (Stephen Lam/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 24 de outubro de 2018 às 18h45.

Última atualização em 24 de outubro de 2018 às 18h46.

A Microsoft superou as estimativas de Wall Street em receita e lucro no resultado trimestral divulgado nesta quarta-feira, 24, à medida que mais empresas assinaram pacotes de serviços de computação em nuvem e providos pelo conjunto de softwares corporativos da companhia.

A receita da empresa de software subiu de 24,54 bilhões para 29,08 bilhões de dólares ante o mesmo período do ano passado, acima da estimativa média de analistas de 27,9 bilhões, segundo dados do Refinitiv. O lucro líquido subiu para 8,82 bilhões de dólares, ou 1,14 dólar por ação, ante 6,58 bilhões, ou 0,84 centavos por ação, um ano antes. Analistas esperavam ganhos de 0,96 dólar por ação.

A ação da Microsoft, que subiu mais de 21 por cento nos últimos 12 meses, subiram 2,5 por cento no after-market.

Grande parte do crescimento recente da Microsoft foi impulsionado pela área de computação em nuvem, que se beneficiou de empresas que buscam usar a tecnologia para reduzir custos de software e hardware. O Azure, serviço de computação em nuvem da Microsoft, tem 18 por cento do mercado global no segmento, tornando-se o segundo maior provedor de serviços da indústria depois da Amazon Web Services, segundo estimativas de abril da Canalys.

Mas o principal produto de computação em nuvem da Microsoft registrou um crescimento mais lento em relação ao trimestre anterior. A expansão da receita do trimestre encerrado em setembro foi de 76 por cento, abaixo dos 89 por cento do trimestre anterior.

O foco da Microsoft em plataformas e aplicativos em nuvem está ajudando a ofuscar a queda na demanda por computadores pessoais, que afetou as vendas do sistema operacional Windows. A receita da divisão de computação pessoal da Microsoft, a maior em faturamento da companhia, cresceu 14,6 por cento, a 10,75 bilhões de dólares, superando a estimativa de analistas de 10,13 bilhões. A unidade inclui Windows, o videogame Xbox, publicidade atrelada a buscas online e computadores pessoais.

A receita da unidade de produtividade e processos de negócios da Microsoft, que inclui o Office 365, subiu 18,6 por cento, para 9,77 bilhões de dólares, superando a expectativa média de analistas de 9,4 bilhões, segundo dados do Refinitiv.

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