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Renault, Nissan e Mitsubishi reafirmam compromisso com aliança que formam

O comunicado foi emitido em um dia em que está prevista uma reunião de responsáveis das três empresas em Amsterdam

IImagem de arquivo: Nissan e Renault criaram a aliança em 1999 (Toru Hanai/Reuters)

IImagem de arquivo: Nissan e Renault criaram a aliança em 1999 (Toru Hanai/Reuters)

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EFE

Publicado em 29 de novembro de 2018 às 08h26.

Paris - Os grupos Renault, Nissan e Mitsubishi reafirmaram nesta quinta-feira sua adesão à aliança que formam, em um momento de incerteza por causa da detenção do seu presidente, Carlos Ghosn, no Japão, devido a uma suposta fraude fiscal.

Em comunicado, os três parceiros explicaram que "de forma unânime e com convicção seus conselhos de administração reafirmaram estes últimos dias seu profundo compromisso com a união".

Também destacaram o "sucesso" sem igual da aliança, com a qual insistiram em que estão "plenamente comprometidos".

O comunicado foi emitido em um dia em que está prevista uma reunião de responsáveis das três empresas em Amsterdam, onde fica a sede comum da empresa, formalmente para falar de questões operativas mas não da governança, segundo disseram à Agência Efe fontes da Renault.

Desde a detenção de Ghosn em sua chegada a Tóquio no último dia 19, aumentaram os rumores sobre a suposta vontade da Nissan de aproveitar a ocasião para mudar as regras de funcionamento da associação comum, na qual a empresa japonesa avalia que não está sendo considerado o peso econômico que tem.

Nissan e Renault criaram a aliança em 1999 e naquele momento a companhia francesa apoiou a japonesa que atravessava sérias dificuldades. Ghosn, com mão de ferro, fez um ajuste na montadora japonesa e projetou o esquema de cooperação com a empresa francesa.

A estrutura formada deu à Renault - na qual o Estado francês tem uma participação de 15% - 43% da capital da Nissan, que por sua vez só dispõe de 15% do grupo francês.

Em 20 anos, as coisas mudaram muito e a Nissan cresceu muito mais e teve 92 bilhões de euros de faturamento em 2017, contra 58 bilhões de euros da Renault.

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