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Renault-Nissan e Daimler avaliam trocas

Tóquio/Frankfurt - Uma aliança entre o grupo Renault-Nissan e a Daimler AG para cortar custos e repartir investimentos está ficando mais perto, disseram fontes, embora analistas continuem inseguros sobre os benefícios de uma parceria. Duas fontes familiares com o assunto disseram que a Daimler, fabricante dos carros Mercedes-Benz, estaria interessada em assumir uma fatia de […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.

Tóquio/Frankfurt - Uma aliança entre o grupo Renault-Nissan e a Daimler AG para cortar custos e repartir investimentos está ficando mais perto, disseram fontes, embora analistas continuem inseguros sobre os benefícios de uma parceria.

Duas fontes familiares com o assunto disseram que a Daimler, fabricante dos carros Mercedes-Benz, estaria interessada em assumir uma fatia de cerca de 3 por cento na Renault em abril em troca de ações de sua própria emissão que mantém em Tesouraria.

Pessoas próximas à Renault afirmaram que o conselho da montadora irá se reunir em 6 de abril para discutir o assunto.

Uma fonte disse que a fabricante francesa de veículos iria comprar uma parcela pequena da Daimler, ainda que o rating baixo da Renault represente uma grande dificuldade para que a empresa obtenha financiamento para o negócio.

Uma fonte da indústria, que pediu para não ser identificada, disse que todas as opções ainda estão sendo discutidas e que tudo está na mesa, incluindo a compra de uma participação na Daimler pela Nissan.

Todas as três companhias se recusaram a comentar o assunto.

O gestor de recursos Hiroaki Osakabe, da Chibagin Asset Management, disse que vê poucos benefícios para a Nissan em um projeto com Renault-Nissan.

"A única coisa interessante que posso ver é que talvez ajude na compra de peças de carros, reduzindo os gastos com fornecedores, e talvez abra algumas rotas para a Europa. Mas, no geral, os ganhos, parecem menores para a Nissan", afirmou.

O presidente-executivo da Renault-Nissan, Carlos Ghosn, tem dito que está aberto a um terceiro parceiro na aliança franco-japonesa de 11 anos, e que um acordo acionário aumentaria o comprometimento dos sócios em projetos como a compra compartilhada de componentes de veículos.

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