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Renault Captur, Nissan Note e Mustang não vêm para o Brasil

Com a instalação de novas fábricas por aqui, a indústria automotiva brasileira promete crescer ainda mais nos próximos anos

Renault Captur: a aliança Renault-Nissan tem planos ambiciosos para o mercado brasileiro
 (Divulgação/Renault)

Renault Captur: a aliança Renault-Nissan tem planos ambiciosos para o mercado brasileiro (Divulgação/Renault)

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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2014 às 12h31.

São Paulo - Apesar das vendas não estarem tão altas quanto antes, o mercado brasileiro continua sendo bastante atraente para as montadoras.

Com a instalação de novas fábricas por aqui, a indústria automotiva brasileira promete crescer ainda mais nos próximos anos. É por isso que as fabricantes de automóveis já traçam suas estratégias, e isso inclui a confirmação e o cancelamento de lançamentos programados para cá.

A aliança Renault-Nissan tem planos ambiciosos para o mercado brasileiro.

Com 15 anos de vida recém-completados em março, o conglomerado pretende ampliar sua presença no país, fortalecendo sua participação nos principais segmentos da indústria automotiva local e ingressando em categorias até então inexploradas pelas marcas.

Para atingir estas metas, as montadoras já definiram os cronogramas de lançamentos para os próximos anos. E nestes planos dois modelos que estavam confirmados para o Brasil foram descartados: o Renault Captur e o Nissan Note.

No primeiro caso, o motivo seria a economia de custos: o crossover é feito sob a base do Renault Clio europeu, que há tempos não está nos planos da empresa, apesar de uma unidade ter sido vista em testes no país.

Já o Note utiliza a plataforma "V", a mesma dos compactos March e Versa, o que viabilizaria sua fabricação em Resende (RJ). No entanto, a marca optou por produzir uma versão definitiva do conceito Extrem, apresentado no último Salão do Automóvel de São Paulo. Neste caso, o motivo seria estratégico: em vez de continuar apostando no segmento de minivans, a aliança Renault-Nissan optou por apostar nos SUVs.

Daí a escolha por fabricar o Extrem, que entraria em um segmento ainda inexplorado pela Nissan no país. A decisão da Renault de não fabricar o Captur também passa pelo modelo japonês, já que ambos seriam concorrentes diretos.

A terceira baixa revelada por fontes ouvidas por Quatro Rodas é o Ford Mustang. Parte fundamental da estratégia global "One Ford", o esportivo foi apresentado em seis cidades diferentes espalhadas pelo mundo ao mesmo tempo. Apesar de ter sua venda confirmada em vários países fora dos Estados Unidos, os brasileiros não poderão comprá-lo de forma oficial antes de 2016.

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