Negócios

Relatório sobre o BVA será prorrogado

Prazo inicial era a última quarta-feira, exatos dois meses após o BC entrar no banco

Veja também: (Divulgação)

Veja também: (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 08h33.

São Paulo - O interventor do Banco Central (BC) no BVA, Eduardo Félix Bianchini, pediu prorrogação do prazo para elaborar o relatório e o balanço que mostrarão as reais condições da instituição financeira. O prazo original vencia nesta quarta-feira (19), exatos dois meses após o BC entrar no banco. Bianchini tem mais 60 dias para terminar o trabalho, mas, segundo fontes que acompanham o assunto, pretende finalizá-lo na segunda quinzena de janeiro.

O relatório é fundamental para que o próprio Banco Central e eventuais interessados no BVA saibam se o banco é viável e se poderá continuar funcionando. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que há três potenciais compradores.

Um deles é o controlador do grupo Caoa, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, que teria cerca de R$ 600 milhões presos no banco. Ele já levou aos controladores da instituição, ao BC e ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC) um esboço de proposta pelo BVA. Mas a proposta definitiva só poderá ser apresentada após o levantamento completo dos números. Os outros dois interessados, até o momento, estariam apenas buscando informações sobre o banco.

Parte do trabalho de avaliação está sendo feita pela equipe liderada por Bianchini. Outra parte é coordenada pelo banco de investimentos BR Partners, contratado pelo FGC, que já pagou cerca de R$ 1 bilhão aos clientes do BVA e, com isso, se tornou o principal credor do banco.

A expectativa de pessoas envolvidas com o assunto é de que o trabalho do BR Partners esteja concluído até esta sexta-feira (21). Ainda segundo fontes próximas do processo, o BVA teria até agora um passivo a descoberto de cerca de R$ 1,5 bilhão. Esse número pode crescer ou diminuir.

Procurado, Bianchini preferiu não se pronunciar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralBancosBancos médiosBancos quebradosBVAEmpresasFinançasMercado financeiro

Mais de Negócios

Por que Bill Gates não quis deixar a filha desistir da faculdade para empreender

Fortuna de Musk, homem mais rico do mundo, fica abaixo de US$ 300 bilhões pela 1ª vez desde 2024

Ele criou um negócio global levando talentos para trabalhar no agronegócio

Ele criou uma empresa de foguetes milionária, mas não tem planos de ir para o espaço