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Reino Unido reduz participação no Lloyds após vender US$7 bi

Governo ruma para uma saída completa do banco no ano que vem


	Placa do Lloyds: venda desta quarta-feira "representa um bom valor para os contribuintes" e dinheiro obtido será usado para reduzir a dívida soberana
 (Matt Cardy/Getty Images)

Placa do Lloyds: venda desta quarta-feira "representa um bom valor para os contribuintes" e dinheiro obtido será usado para reduzir a dívida soberana (Matt Cardy/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2014 às 09h34.

Londres - O governo britânico vendeu 4,2 bilhões de libras (6,9 bilhões de dólares) em ações do Lloyds para cortar sua fatia no maior banco de varejo do país para menos de 25 por cento, rumando para uma saída completa do banco no ano que vem.

O ministro das Finanças George Osborne disse que a venda desta quarta-feira "representa um bom valor para os contribuintes" e que o dinheiro obtido será usado para reduzir a dívida soberana.

"Este é outro passo para consertar os bancos, reduzir nossa dívida nacional e conseguir o dinheiro dos contribuintes de volta", disse Osborne.

Os contribuintes britânicos devem conseguir um lucro pequeno sobre as 20 milhões de libras injetadas para resgatar o Lloyds em 2009, o que segundo analistas e profissionais do setor bancário deve encorajar o governo a acelerar sua saída.

Fontes do setor bancário disseram que outra grande venda é esperada para este ano e que uma saída completa é possível antes das eleições em maio de 2015.

O UK Financial Investments, o órgão que administra a participação do governo no Lloyds e no Royal Bank of Scotland, disse nesta quarta-feira que vendeu uma fatia de 7,8 por cento no Lloyds, equivalente a 5,6 bilhões de ações, a 75,5 pences por papel.

O órgão disse também que não venderá mais ações antes de 23 de junho.

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