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Refinaria de Pasadena recebe Prêmio de segurança

Centro da polêmica da Petrobras, refinaria recebeu dois prêmios por bons resultados em termos de segurança operacional


	Refinaria em Pasadena: Petrobras comprou 50% da refinaria em 2006, da comercializadora de petróleo e combustíveis belga Astra, por US$ 360 milhões
 (Agência Petrobras / Divulgação)

Refinaria em Pasadena: Petrobras comprou 50% da refinaria em 2006, da comercializadora de petróleo e combustíveis belga Astra, por US$ 360 milhões (Agência Petrobras / Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2014 às 18h28.

Rio - A Refinaria de Pasadena (PRSI), no Texas (EUA), cuja polêmica aquisição impôs perdas à Petrobras, recebeu dois prêmios por bons resultados em termos de segurança operacional durante a Conferência Anual da Associação Americana de Fabricantes de Combustíveis e Petroquímicos (AFMP, na sigla em inglês), informou a estatal.

Segundo nota à imprensa divulgada neste sábado, a PRSI foi agraciada com o Prêmio pela Conquista em Segurança, por ter ficado 365 dias sem acidentes com afastamento; e com o Prêmio Meritório em Segurança, por ter passado 365 dias sem acidentes reportáveis com empregados próprios.

A Petrobras comprou 50% da refinaria em 2006, da comercializadora de petróleo e combustíveis belga Astra, por US$ 360 milhões, incluindo estoques. Em 2005, a Astra comprara Pasadena por US$ 42,5 milhões. Após longo litígio entre as duas sócias, em junho de 2012, a Petrobras se viu obrigada a comprar a fatia da Astra, como revelou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, em julho de 2012.

No fim das contas, a Petrobras desembolsou no total US$ 1,249 bilhão - além da refinaria e dos estoques, houve gastos com juros, empréstimos e garantias e despesas legais.

Em março, a presidente Dilma Rousseff, presidente do conselho de administração da estatal em 2006, confirmou ao Estado que apoiou a aquisição e afirmou, em nota, que a operação foi aprovada com base em documento da diretoria internacional da empresa, que depois se revelou "técnica e juridicamente falho" e continha "informações incompletas".

No primeiro trimestre deste ano, a PRSI processou em média 103 mil barris de óleo por dia, desempenho considerado bom na divulgação dos resultados da Petrobras.

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