Ipiranga: a Ipiranga, segunda do ranking, perdeu 0,2 ponto porcentual de participação, que ficou em 14,4% do mercado (Ipiranga/Divulgação)
Estadão Conteúdo
Publicado em 16 de fevereiro de 2017 às 16h21.
Última atualização em 16 de fevereiro de 2017 às 16h22.
Rio - Maiores redes de postos de combustíveis do País, BR Distribuidora e Ipiranga perderam participação de mercado em 2016.
Os dados do setor foram divulgados nesta quinta-feira, 16, pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Líder na distribuição de combustíveis, a BR fechou o ano com uma fatia de 18,8% do mercado. Foi uma perda de 0,9 ponto porcentual ante 2015.
Já a Ipiranga, segunda do ranking, perdeu 0,2 ponto porcentual de participação, que ficou em 14,4% do mercado.
Na lista das quatro maiores empresas, a Raízen, na terceira posição, foi a única que ganhou mercado. Os postos da marca, joint venture entre Cosan e Shell, ficaram com 11,5% do mercado local, ante 11,2% no ano anterior.
Já a AleSat, quarta colocada, teve sua parcela do mercado reduzida de 3,1% para 2,8%.
Tanto BR quanto Ipiranga amargaram queda de participação na revenda de gasolina e diesel, principais combustíveis comercializados no País.
No caso da subsidiária da Petrobras, a participação na gasolina saiu de 27,72% para 25,39% do mercado. No diesel, ela foi de 37,23% para 33,47%.
A Ipiranga perdeu a segunda posição na gasolina para a Raízen, atingindo 19,71% do mercado. Em 2015, a distribuidora detinha 20,80% de participação, contra 19,6% da Raízen, que no ano passado ficou com 20,52% da revenda do combustível.
No óleo diesel a Ipiranga manteve a vice-liderança, fechando 2016 com 21,95%.
A BR Distribuidora deixou de liderar a venda de etanol ao perder 3,32 pontos porcentuais, reduzindo sua parcela a 17,07%. A Raízen ficou em primeiro no ranking, com 19,10% e a Ipiranga em terceiro, com 16,82%.
De acordo com a ANP, ao longo do ano passado cresceu o total de postos de bandeira branca (que não usam marca). Juntos, somaram 41,1% dos 41.689 postos do País, contra 39,8% em 2015. No Nordeste o porcentual chega 49,4%, a mais alta entre todas as regiões.