D'Or: novos hospitais serão construídos, principalmente, em São Paulo e no Rio de Janeiro (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 12 de setembro de 2014 às 16h29.
Nova York - A Corporação Financeira Internacional (IFC, na sigla em inglês), braço financeiro do Banco Mundial, articula um empréstimo de US$ 200 milhões para financiar o plano de expansão da Rede D'Or, maior grupo independente de hospitais privados do Brasil e que já recebeu investimentos do BTG Pactual.
A operação será dividida em quatro partes, que inclui um empréstimo de US$ 15 milhões com prazo de 13 anos e outro de US$ 35 milhões de dez anos, de acordo com um documento oficial da IFC.
Além de colocar recursos diretamente na rede de hospitais, a IFC vai articular um empréstimo sindicalizado de US$ 125 milhões, que deve contar com recursos de bancos internacionais. As quatro tranches ('parcelas') ao todo US$ 201 milhões.
O dinheiro será usado para financiar o projeto de investimento de cinco anos da Rede D'Or, que soma R$ 1,2 bilhão.
O hospital foi fundado pelo cardiologista Jorge Moll em 1977 e agora quer construir unidades, expandir os hospitais existentes e comprar equipamentos médicos.
Segundo a IFC, esse projeto será financiado por uma combinação de dívida e geração de fluxo de caixa. A companhia é controlada pela família Moll, que detém 97% do capital.
Os novos hospitais da rede serão construídos, principalmente, nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Além destes dois locais, o grupo opera em Brasília e Pernambuco, em um total de 23 hospitais, com 3,7 mil leitos.
O documento do IFC ressalta que o grupo não descarta aquisições para crescer no Brasil.
Em 2010, o BTG Pactual comprou debêntures conversíveis em ações da Rede D'Or, em um valor não revelado na época. O dinheiro foi usado para financiar a expansão do grupo.