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Reckitt Benckiser entra no mercado farmacêutico brasileiro

Dona do Bom Ar vai investir 20 milhões de reais nos próximos seis meses para trazer o medicamento gastrointestinal Gaviscon ao país

Comprimidos: Atualmente o segmento farmacêutico e de cuidados pessoais responde por cerca de 25% do faturamento global da Reckitt Benckiser

Comprimidos: Atualmente o segmento farmacêutico e de cuidados pessoais responde por cerca de 25% do faturamento global da Reckitt Benckiser

DR

Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2011 às 17h47.

São Paulo - A Reckitt Benckiser (dona das marcas Bom Ar e Vanish, entre outras) vai lançar o medicamento Gaviscon no Brasil. O lançamento marca a entrada da empresa no segmento farmacêutico brasileiro. Para trazer o produto ao Brasil, a empresa fará um investimento de 20 milhões de reais nos próximos seis meses.

O segmento farmacêutico e de cuidados pessoais é um dos mais importantes para a Reckitt Benckiser no mundo. Atualmente, ele responde por cerca de 25% do faturamento global e reúne entre 15 e 25 marcas no portfólio da empresa. De acordo com o IMS Health, citado pela empresa, a classe terapêutica de antiácidos movimentou cerca de 250 milhões de reais no Brasil em 2009, e vem crescendo, em média, 16% em relação ao ano anterior.

O investimento total de 20 milhões de reais engloba atualização científica para profissionais de saúde, estruturação de equipe de visitação médica e farmacêutica, adaptação nas instalações fabris, comunicação, entre outras ações, segundo a empresa. O medicamento Gaviscon é comercializado em mais de 40 países, e é indicado para aliviar a azia e a indigestão.

A Reckitt Benckiser está entre as maiores companhias do mundo com atuação no setor farmacêutico. Globalmente, a empresa obteve, em 2009, um faturamento de 7,7 bilhões de libras esterlinas. No Brasil, ela atingiu um crescimento de duplo dígito, duas vezes o crescimento da categoria, segundo a empresa. A expectativa para 2010 é contribuir de forma significativa para o crescimento global da companhia, alavancando o crescimento em 6,5% (em relação a 2009).

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