O grupo de serviços de viagens online Expedia reportou no quarto trimestre um aumento maior que o esperado na receita devido à alta das reservas, enquanto o lucro ajustado veio abaixo da expectativa de Wall Street por causa de despesas maiores no período.

A empresa informou que o valor bruto das reservas cresceu 8% no trimestre encerrado em 31 de dezembro de 2016, para 16,1 bilhões de dólares, impulsionado principalmente pelos sites Expedia.com e Hotels.com.

Como resultado, a receita total da Expedia saltou 23,2 por cento no quarto trimestre, para 2,09 bilhões de dólares, superando a estimativa média de analistas em levantamento da Thomson Reuters I/B/E/S de 2,07 bilhões de dólares.

As ações da Expedia caíram 2% no pregão eletrônico de quinta-feira após a divulgação do balanço, mas se recuperaram posteriormente e chegaram a operar em leve alta.

Conforme a empresa, a restrição imposta pelo governo de Donald Trump a imigrantes de sete nações majoritariamente muçulmanas "prejudica a missão corporativa e pode ter impacto negativo sobre os negócios e os funcionários".

Na base ajustada, a Expedia lucrou 1,17 dólar por ação no quarto trimestre, menos que a média de 1,37 dólar por ação das previsões de analistas.

O lucro líquido foi de 79,5 milhões de dólares, ou 0,51 dólar por ação, contra prejuízo de 12,5 milhões, ou 0,09 dólar por ação, no mesmo período do ano anterior. Em igual trimestre de 2015 o resultado foi comprometido por despesas ligadas à compra do site HomeAway pela Expedia, em um esforço para ganhar competitividade ante o Airbnb no segmento de compartilhamento de imóveis.

A Expedia ainda detém fatia majoritária na plataforma Trivago, que abriu capital em dezembro.