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Rebekah Brooks deve receber indenização de 5,64 milhões de dólares da News Corp.

Segundo o jornal The Independent, outros integrantes do grupo também devem ser indenizados

Protesto durante depoimentos: Murdoch defendeu Rebekah e disse que confiava nela em seu depoimento (Getty Images)

Protesto durante depoimentos: Murdoch defendeu Rebekah e disse que confiava nela em seu depoimento (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2011 às 17h06.

São Paulo - Após o fechamento do News of the World, estima-se que Rebekah Brooks, ex-CEO da News Internacional e ex-diretora do jornal,  embolsou uma indenização de 3,5 milhões de libras (5,64 milhões de dólares). A informação é do jornal britânico The Independent. Após o escândalo, Brooks retirou-se do cargo, foi presa por nove horas e libertada após pagar fiança.

Ela não foi a única da empresa a receber indenização. Calcula-se que Colin Myler, ultimo editor do News of the World, deve levar 2 milhões de libras (3,22 milhões de dólares). E também especula-se que dois advogados seniores da empresa devem embolsar 1,5 milhão de libras (2,42 milhões de dólares) cada. 

Hoje, Rupert Murdoch e seu filho James prestaram ao Comitê de Meios de Comunicação da Câmara dos Comuns sobre o escândalo dos grampos do News of the World. Na sequência, foi a vez de Brooks explicar-se. Ela era diretora do News of the World entre 2002 a janeiro de 2003, quando o celular de uma menina assassinada foi grampeado. 

Em seu depoimento, Brooks admitiu que em sua época como diretora do News of the World foram utilizados detetives particulares para a obtenção de informação, mas disse que, na época, a prática era comum no país. Brooks afirmou que, em 2003, quando passou a dirigir o jornal  The Sun, do mesmo grupo, não usou detetives, porque a regulamentação da mídia havia mudado.

A jornalista disse que a primeira vez que os diretores do News International conheceram a extensão das escutas ilegais do News of the World foi no final de 2010. Em seu depoimento, Murdoch defendeu Rebekah e disse que confiava nela. 

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