Crise dos semicondutores já provocou a paralisação das linhas de montagem de diferentes fabricantes no Brasil (Germano Lüders/Exame)
Gabriel Aguiar
Publicado em 8 de novembro de 2021 às 05h25.
Última atualização em 8 de novembro de 2021 às 10h11.
Os resultados do mercado automotivo serão comentados nesta segunda-feira pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Mas haverá poucos motivos para comemoração: outubro foi o segundo pior mês do ano, com apenas 150 mil emplacamentos de veículos leves, e queda de 27% em relação ao mesmo período de 2020.
Aprenda como investir seu dinheiro para realizar o sonho da casa própria! Comece agora.
Esse resultado é consequência da falta de componentes – principalmente semicondutores – que comprometeu a produção global e reduziu a disponibilidade de produtos no mercado. É o mesmo problema que já assusta os fabricantes há meses, mas que, por enquanto, parece não ter solução. Mesmo assim, houve aumento de 5,4% comparado ao mês de setembro.
Com 1,62 milhão de emplacamentos nos primeiros dez meses deste ano (incluindo os números já antecipados pela agência Autoinforme para outubro), o balanço ainda está 7,7% positivo frente ao acumulado do ano passado. Mas a própria Anfavea já previu anteriormente que a diferença deve diminuir cada vez mais até o fechamento de 2021 – e acabar quase igual.
O futuro do varejo é 100% digital? Entenda assinando a EXAME por menos de R$ 11/mês.