Raízen: conduta anticoncorrencial foi detectada entre 1999 e 2003, segundo o Cade (Ricardo Teles/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 6 de agosto de 2014 às 14h36.
Brasília - O conselheiro Alessandro Octaviani do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) propôs nesta quarta-feira, 6, multas que, somadas, chegam a R$ 89 milhões à Raízen (antiga Shell do Brasil) por dois casos de fixação de preços de revenda de combustíveis, um em São Carlos (SP) e outro nos municípios também paulistas de Marília e Bauru.
Mas o conselheiro Márcio de Oliveira Junior pediu vista de ambos os processos e a decisão final do órgão antitruste não foi proferida.
Octaviani considerou que a companhia influenciava os postos a manter preços uniformes nas bombas, impedindo inclusive o uso de promoções pelas unidades das quais a Raízen/Shell era fornecedora.
De acordo com o Cade, a conduta anticoncorrencial foi detectada entre os anos de 1999 e 2003.
Um dos casos já havia sido relatado pelo ex-conselheiro Marcos Paulo Veríssimo, que havia votado pela prescrição das infrações, uma vez que o processo administrativo foi instaurado em 2010, mais de cinco anos após as ocorrências.