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Raízen nega que irá se habilitar para leilão de usina da Renuka

A Reuters revelou na quinta-feira, com base em fontes com conhecimento do assunto, que a Raízen havia manifestado interesse pela unidade da Renuka

Raízen: a Renuka do Brasil está em recuperação judicial desde outubro de 2015 (Lia Lubambo/Site Exame)

Raízen: a Renuka do Brasil está em recuperação judicial desde outubro de 2015 (Lia Lubambo/Site Exame)

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Reuters

Publicado em 25 de agosto de 2017 às 18h50.

São Paulo - A Raízen Energia, joint venture entre a Cosan e a Shell, negou nesta sexta-feira que pretende se habilitar para participar do leilão da Usina Revati, da Renuka do Brasil, marcado para o início de setembro, segundo nota enviada à Reuters pela companhia.

"A Raízen esclarece que não se habilitou --e não vai se habilitar, independente de revisão do cronograma-- para participação no leilão de aquisição da Usina Revati, da Renuka do Brasil", afirmou a empresa no comunicado.

A Reuters revelou na quinta-feira, com base em fontes com conhecimento do assunto, que a Raízen havia manifestado interesse pela unidade da Renuka.

Por ora, os grupos efetivamente habilitados para participar do pregão são Cofco do Brasil, da gigante chinesa Cofco e com quatro usinas no país; Companhia Mineira de Açúcar e Álcool (CMAA), com duas unidades no Triângulo Mineiro; e Interface Brasil.

A venda da usina da Renuka, localizada em Brejo Alegre (SP) e com capacidade instalada para moer 4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por safra, faz parte do processo de recuperação judicial da empresa, aprovado em maio pelos credores.

Com dívida de aproximadamente 2,7 bilhões de reais, a Renuka do Brasil está em recuperação judicial desde outubro de 2015.

A Renuka do Brasil é subsidiária da indiana Shree Renuka Sugars, que iniciou investimentos no país em 2010 e foi atingida juntamente com o restante do setor por baixos preços do açúcar e pelo controle de preços de combustíveis que vigorou em governos anteriores.

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